Conheça as capitais brasileiras com a menor qualidade de vida

O Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta crucial utilizada para medir o desempenho social e ambiental de diversas regiões. Com foco em proporcionar uma visão mais clara sobre a qualidade de vida, o índice é aplicado a diferentes escalas geográficas, incluindo países, estados e municípios. No Brasil, o IPS assume um papel relevante por meio da iniciativa IPS Brasil, que busca avaliar essas variáveis em nível subnacional, abrangendo todas as cidades brasileiras.

O IPS Brasil se destaca por seu levantamento abrangente, que inclui dados essenciais sobre a qualidade de vida, baseados em indicadores que englobam fatores como saúde, educação, segurança e sustentabilidade. Essa análise torna-se fundamental para compreendermos as desigualdades existentes e como elas impactam o desenvolvimento socioeconômico de cada região.

Quais são as capitais brasileiras com os menores índices de progresso social?

No cenário nacional, algumas capitais brasileiras registram índices alarmantes no que se refere ao progresso social. Porto Velho, por exemplo, ocupa a última posição no ranking das capitais, com uma média de IPS de 57,10. Esse dado ressalta a necessidade urgente de políticas públicas que visem a melhoraria da qualidade de vida na região.

Outras capitais que também apresentam baixos índices de progresso social incluem Rio Branco, Belém, Maceió e Macapá. Todas registram pontuações abaixo de 63 no IPS, indicando um desempenho insuficiente em diversos aspectos essenciais para o desenvolvimento social.

Conheça as capitais brasileiras com a menor qualidade de vida
Porto Velho // Créditos: depositphotos.com / diegograndi

Componentes do IPS: O que compõe esse índice?

O IPS divide-se em três dimensões fundamentais: necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades. Cada uma dessas dimensões é composta por uma série de indicadores específicos, que juntos definem o índice final de cada cidade ou região. Esse método permite avaliar de forma detalhada áreas críticas que necessitam de melhorias.

Por exemplo, em Porto Velho, o saneamento básico e a segurança pessoal são identificados como os piores indicadores. Com uma taxa de saneamento de apenas 32,93 e uma pontuação em segurança pessoal de 39,57, fica evidente a necessidade de intervenções estratégicas nesses setores para elevar o progresso social e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida dos habitantes.

Como o IPS Brasil foi desenvolvido?

O IPS Brasil foi desenvolvido por uma rede colaborativa de instituições, lideradas pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), e apoiado por organizações como a Fundação Avina, Amazonia 2030, e o Social Progress Imperative. Essa colaboração busca promover uma análise detalhada e precisa do progresso social no Brasil, tomando como referência o IPS Amazônia, lançado pelo Imazon em 2014.

Com essa estrutura, o IPS Brasil visa não apenas medir o status atual, mas também estimular o desenvolvimento de políticas eficazes para superar os desafios locais. O conceito de progresso social, conforme definido pela Social Progress Imperative, foca na capacidade da sociedade em satisfazer necessidades básicas, garantir qualidade de vida e propiciar oportunidades para que todos possam atingir seu pleno potencial.

Quais são os desafios para melhorar o IPS no Brasil?

O desafio principal enfrentado pelo Brasil na melhoria do IPS reside na necessidade de ações coordenadas que combinem esforços governamentais, iniciativas do setor privado e participação ativa da sociedade civil. Melhorias infraestruturais, aprimoramento das políticas de segurança e educação, bem como ações de sustentabilidade, são essenciais para modificar o cenário atual.

Desenvolver um planejamento estratégico que leve em consideração as particularidades de cada região pode ser a chave para elevar as taxas de progresso social e alcançar um desenvolvimento mais equilibrado e sustentável em todo o país.

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