EUA impõe sanções a financiadores do Hamas que teriam ‘ laços estreitos’ com Irã um dia após explosão em hospital

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Essa é a primeira ação concreta dos EUA para minar o financiamento e a atividade do Hamas desde o início da guerra. Alvos são baseados no Hamas no Sudão, Turquia, Argélia e Qatar Janet Yellen, secretária do Tesouro
Kevin Lamarque/Reuters
Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (18) sanções ao que chamaram de “facilitadores financeiros” do Hamas no Sudão, Turquia, Argélia e Qatar. Segundo comunicado do Departamento do Tesouro americano, os alvos das sanções teriam “laços estreitos” com o Irã.
Essa é a primeira ação concreta dos EUA para minar o financiamento e a atividade do Hamas desde o início da guerra.
Ao todo, são nove pessoas e uma entidade ligada ao Hamas. Entre os alvos há membros que gerem uma carteira de investimentos do Hamas, um facilitador financeiro baseado no Catar que os EUA dizem ter “laços estreitos” com o regime iraniano, um comandante importante do Hamas e uma casa de câmbio virtual com base em Gaza.
A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que os EUA “estão tomando medidas rápidas e decisivas para atingir os financiadores do Hamas após o massacre brutal e injusto de civis israelitas, incluindo crianças”.
“O Tesouro dos EUA tem uma longa história na luta eficaz contra o financiamento do terrorismo e não hesitaremos em usar as nossas ferramentas contra o Hamas”, disse ela.
As sanções são sanções financeiras destinadas a bloquear o acesso a fundos detidos nos EUA e a impedir que pessoas e entidades façam negócios com pessoas e empresas americanas.
O secretário de Estado, Antony Blinken, observou que as sanções são “dirigidas aos terroristas do Hamas e à sua rede de apoio, não aos palestinos”.

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