Delegado aponta quatro crimes cometidos por PM durante festa em que mulher foi assassinada em Maceió

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Crime aconteceu na Cidade Universitária. Inquérito foi concluído e encaminhado para a Justiça e Comando Geral da Polícia Militar. Neide Costa foi assassinada a tiros durante uma festa
Arquivo pessoal
O policial militar Wellington Pereira da Silva, 35 anos, teria cometido quatro crimes no dia em que atirou contra uma mulher durante uma festa na Cidade Universitária, em Maceió, segundo as investigações da Polícia Civil. O delegado Thiago Prado concluiu o inquérito nesta quarta-feira (18).
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Rosineide da Costa Silva, 53 anos, foi atingida por três tiros e chegou a ser socorrida, mas morreu na UPA. Ela estava em uma comemoração com amigos e vizinhos.
“Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que o acusado, que é um policial militar de 35 anos, teria cometido pelo menos quatro condutas criminosas em face de vítimas distintas”, explicou o delegado, que apontou os seguintes crimes:
Importunação sexual – contra a sobrinha da vítima;
Lesão corporal – contra uma convidada que estava no local e tentou conter o policial, sendo agredida por ele;
Tentativa de homicídio – contra outro sobrinho da vítima que recebeu o primeiro disparo
Homicídio qualificado por motivo fútil – contra Rosineide, que foi atingida pelos disparos na região das pernas, abdômen e na mão esquerda.
“O inquérito agora vai ser remetido ao poder judiciário para que o acusado responda à ação penal que deve ser iniciada nos próximos dias, como também será encaminhado no Comando Geral da Polícia Militar, para que possa instruir o procedimento administrativo-disciplinar aberto naquela corporação militar”, informou Thiago Prado.
Morte durante festa com amigos
Todos os envolvidos estavam em uma comemoração com amigos e vizinhos. O crime aconteceu na Cidade Universitária, no dia 8 de outubro. Rosineide tinha 53 anos e foi morta com três tiros. Ela chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
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A sobrinha de Rosineide deu detalhes à polícia sobre as investidas que sofreu do PM na noite do crime. A jovem de 21 anos contou que o soldado tentou abraçá-la e que chegou a puxar com força o seu calção. O g1 teve acesso à íntegra ao depoimento da sobrinha de Rosineide, que narrou como as investidas aconteceram.
Na noite do crime, Wellington foi preso em flagrante e levado para o Presídio Militar. Em nota, a PM lamentou o ocorrido e disse que presta assistência para a família.
A corporação abriu um procedimento para analisar se exclui ou não o policial militar. O procedimento administrativo foi aberto com a “finalidade de apurar a capacidade de permanência do soldado. Ele tem direito ao contraditório e a ampla defesa.
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