Defesa de Anderson Torres classifica relatório da CPI como “meras conjecturas”

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O documento enviado para a CPI dos atos golpistas afirma que a relatora, Eliziane Gama, não apresentou provas e pede que a comissão reconsidere a decisão. Anderson Torres
Jornal Nacional/ Reprodução
A defesa de Anderson Torres, classificou como “meras conjecturas” trecho do relatório da CPI dos Atos Golpistas que sugere indiciamento do ex-ministro da Justiça.
O documento enviado para a CPI dos atos golpistas afirma que a relatora, Eliziane Gama, não apresentou provas e pede que a comissão reconsidere a decisão.
Os advogados questionam trecho do relatório que afirma que “Anderson Torres era uma das autoridades públicas que mais possuía conhecimento a respeito das ameaças golpistas, especialmente durante o período depois das eleições presidenciais de 2022”.
O documento pede ainda que “Vossa Excelência informe onde estão as provas que demonstram o conhecimento de tais fatos por parte de Anderson Torres”.
A defesa voltou a minimizar a importância da minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro e pede que a relatora esclareça valor jurídico do documento.
A relatora da CPI sugeriu que Anderson Torres fosse indiciado por associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos. Somadas, as penas podem chegar a 29 anos de prisão.
O relatório da CPI deve ser votado nesta quarta-feira. A expectativa do governo é que texto seja aprovado com 20 votos favoráveis.

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