Candidato à Prefeitura de Mogi, Rodrigo Valverde diz que vai remodelar Semae e que autarquia irá abranger serviços de meio ambiente


Rodrigo Valverde (PT) foi o segundo entrevistado no Diário TV 1ª Edição. Série de entrevistas com candidatos à Prefeitura de Mogi das Cruzes segue até a sexta-feira (27). Rodrigo Valverde, candidato à Prefeitura de Mogi das Cruzes, é entrevistado no Diário TV
O candidato do PT à Prefeitura de Mogi das Cruzes, Rodrigo Valverde, disse em entrevista ao Diário TV 1ª Edição nesta terça-feira (24), que vai remodelar o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) e que a autarquia vai passar a abranger serviços relacionados ao meio ambiente.
De acordo com Valverde, a transformação do serviço destinado ao abastecimento e tratamento de esgoto da cidade pode tornar Mogi das Cruzes uma referência em relação à preservação do meio ambiente. (confira abaixo a íntegra da entrevista)
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Até a sexta-feira (27), o DT1 realiza uma série de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Mogi das Cruzes.
Os cinco candidatos que concorrem nas eleições municipais — Caio Cunha (Podemos), Mara Bertaiolli (PL) e Rodrigo Valverde (PT), Roberto Rodrigues (PRTB) e Sheila Mantovani (MOBILIZA) — serão entrevistados para apresentar propostas e responder às perguntas elaboradas pelo jornalismo da TV Diário.
As entrevistas ao vivo terão 20 minutos de duração. Já as entrevistas com os candidatos cujos partidos não têm representação no Congresso Nacional serão gravadas e terão 5 minutos de duração. A ordem das entrevistas também foi definida por sorteio.
As entrevistas abordarão temas relativos à história de cada candidatura, pontos do plano de governo apresentado, necessidades da cidade e temas da atualidade.
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Rodrigo Valverde, candidato à Prefeitura de Mogi das Cruzes pelo PT, é entrevistado na TV Diário
Gladys Peixoto/g1
As regras para a cobertura foram apresentadas a um representante de cada candidato em uma reunião na sede da emissora. A cobertura obedece a critérios de isonomia, que ofereçam oportunidade para a participação de todos os candidatos, levando em consideração também as diferenças de representatividade das candidaturas.
Confira a agenda das entrevistas:
25 de setembro – Mara Bertaiolli (PL)
26 de setembro – Sheila Mantovanni (MOBILIZA) – gravada
27 de setembro – Roberto Rodrigues (PRTB) – gravada
Outra ação da TV Diário para que o eleitor de Mogi das Cruzes conheça melhor os candidatos à Prefeitura e as propostas de cada um é o debate.
Ele será realizado no dia 3 de outubro e foram convidados os candidatos que têm partidos com representação de no mínimo cinco parlamentares no Congresso Nacional. Em caso de segundo turno um novo debate será realizado em 25 de outubro.
Leia, abaixo, a íntegra da entrevista com Rodrigo Valverde:
Mirielly de Castro: Candidato, toda a sua vida política foi construída com base no Partido dos Trabalhadores, o PT, que, inclusive, é o partido do atual presidente da República. Essa é a segunda vez que o senhor concorre ao cargo de prefeito da cidade de Mogi das Cruzes. Ficou em terceiro lugar no primeiro turno da primeira vez, com 17,38% dos votos. Neste ano, a sua propaganda eleitoral parece não destacar a identidade de petista. O senhor não acha que isso pode caracterizar falta de transparência com o eleitor?
Rodrigo Valverde: Bom dia, Mirielly. Bom dia à toda equipe aqui da TV Diário. Bom dia você. Mirielly, desde os meus 14 anos, estou com 46, desde meus 14 eu milito no Partido dos Trabalhadores. Muito orgulho. Partido que mais fez por nossa cidade. E agora eu represento um grupo de nove partidos, uma frente extremamente democrática, extremamente ampla. Partidos, inclusive, dá centro-direita, e, se a gente fosse colocar só o PT ia menosprezar as outras forças políticas que estão me apoiando. Por isso, essa identidade visual foi pra complementar, para contemplar todas as forças políticas que fazem parte. Mas eu fiz questão de ter ali uma identidade que é o que mais se destaca, que é, justamente, a nossa estrela aí na minha letra V. A gente sabe que o partido tem muita rejeição, né? Isso impediu a minha vitória em 2020. Mas a ideia é justamente a gente mostrar as propostas, mostrar que eu não sou o candidato de um único partido, e sim de uma grande frente. E a gente teve total transparência. Fomos o único grupo político que visitamos todos os distritos da cidade, sem nenhuma exceção. E a nossa, o nosso grupo é o mais transparente, o mais amplo. A gente vai para os bairros, eu mesmo dirigindo meu carro, etc.
Mirielly de Castro: O senhor fala, inclusive, em buscar R$ 2 bilhões com o presidente Lula, para o que o senhor chama de PAC Mogiano. Mas como fica o seu prestígio junto ao Governo Federal, em relação a essa medida, com essa estratégia mais acanhada, digamos assim, em relação à identificação com o PT na sua campanha, candidato?
Rodrigo Valverde: O próprio presidente Lula venceu a última eleição na frente extremamente democrática, com Simone Tebet, Marina Silva, João Amoêdo apoiando. Então, claro, que o presidente Lula entende todo esse pragmatismo e entende toda essa estratégia. E ele vai ser muito importante. Ele sabe as demandas de Mogi muito mais do que muitos concorrentes ao cargo, e ele está com muita vontade de ajudar Mogi, assim como já ajudou. Nós temos as UPAs, o Hospital Brás Cubas, o Córrego dos Canudos, a organização do Oropó, da Vila Nova União. Tudo graças ao presidente estar alinhado com Mogi das Cruzes. Este período de investimento vai voltar e ele não vai questionar nenhuma falta de vermelho na nossa propaganda.
Mirielly de Castro: Estamos em meio a um cenário de seca severa. Muito se fala na eficiência dos serviços de distribuição, tratamento, também de água e esgoto. Enfim, de forma adequada. Uma vez que estamos falando de recursos finitos, indispensáveis para nossa vida humana. Tendo em vista a necessidade de melhoria desses serviços, privatizar o serviço municipal de água e esgoto é uma opção caso eleito candidato?
Rodrigo Valverde: De maneira nenhuma. É importante falar que o nosso Semae resistiu a várias investidas para privatizá-lo. É a entidade da prefeitura que mais lucrativo. É aonde mais tem poder de investimento. Vários investimentos na cidade foram feitos graças ao Semae. E nós vamos mudar o nome, porque não vai ser um serviço de água e esgoto. Será Mogi Ambiental, muito preocupado com esses temas que a Mirielly acabou de relatar. Nós vamos cuidar do meio ambiente, vamos cuidar dos resíduos sólidos, e a Mogi Ambiental, que vai incorporar o Semae, pode ser a solução do tratamento, da sustentabilidade de todo o Alto Tietê. Nós vamos conversar muito com o Condemat, com o Governo Federal, com o Governo do Estado. Mogi das Cruzes pode ser uma referência na questão da preservação do meio ambiente. E o Semae hoje, que será Mogi Ambiental, vai ser fundamental para isso.
Mirielly de Castro: Seguindo, o seu plano de governo sugere a criação da tarifa zero no transporte público para alguns grupos. E segundo o seu próprio plano de governo, esses grupos correspondem a 20% da população, cerca de 91 mil pessoas. De que forma o senhor pretende subsidiar esse projeto, candidato, caso eleito?
Rodrigo Valverde: Ótima pergunta. As pessoas que recebem Bolsa Família, as pessoas que recebem Seguro Desemprego, as pessoas com deficiência e que tiver, obrigatoriamente, os acompanhantes serem necessários, e as pessoas acima dos 60 anos não pagarão tarifa em Mogi das Cruzes. É o início de um período que vai ser natural em todo o planeta, do transporte público ser 100% público. Hoje, em 2023, a Prefeitura já entregou para as empresas de transporte mais de R$ 40 milhões do nosso orçamento, e a gente não está vendo esse retorno. A tarifa de Mogi segue sendo paga, uma das tarifas mais caras do Brasil, e, a gente, com certeza absoluta, vamos convidar as empresas para debater o quanto ela gasta com tributo, com o que ela gasta com folha de pagamento, com insumos, e nós vamos cumprir essa nossa proposta, que é totalmente exequível, dentro do que as empresas já lucram e dentro do subsídio que já é repassado.
Mirielly de Castro: Outra proposta do senhor é um programa de distribuição de renda municipal. De onde viria verba para bancar esse projeto? E, caso eleito, quantas pessoas seriam atendidas.
Rodrigo Valverde: Nós vamos garantir, com os jovens de 14 a 18 anos, homens ou mulheres, qualificação profissional. Vamos conversar com o mercado, ver qual mão de obra está faltando no presente, qual a tendência da mão de obra do futuro, e entregar para esses jovens um auxílio de R$ 200 mês. A nossa ideia é em torno de R$ 20 milhões ano, que é um pedaço muito pequeno do orçamento, hoje em torno de R$ 3 bilhões. Mas o principal, o nosso programa de governo sendo executado, nós vamos aumentar muito a arrecadação, sem aumentar um centavo de imposto. Nós vamos investir muito em nosso potencial turístico, vamos aproveitar muito potencial industrial da região do Taboão, vamos dialogar e oferecer todo incentivo fiscal, todas as áreas necessárias para as empresas que tiverem interesses em investir em Mogi das Cruzes, e, com certeza absoluta, regularizar imóveis, que as pessoas clamam para regularizar o seu imóvel. Quase metade da cidade está irregular, isso atrapalha muito a arrecadação da questão do IPTU. As pessoas querem pagar pelo seu imóvel regularizado e não têm essa oportunidade. Nós vamos ampliar muito nosso orçamento.
Mirielly de Castro: E como aumentar a arrecadação, candidato?
Rodrigo Valverde: Tudo isso que eu falei, esse conjunto. Atraindo empresas, atraindo turistas, qualificando a nossa mão de obra. As pessoas recebendo mais, elas consomem mais e todo consumo a prefeitura melhora a sua arrecadação. E o principal, nós vamos instalar um parque tecnológico aproveitando o nosso potencial. A gente tem que aproveitar o que nunca foi aproveitado na história. Estamos do lado da capital, a maior cidade do Hemisfério Sul do planeta, do lado do Oceano Atlântico, e a gente não aproveita essa nossa bênção logística. E eu tenho certeza absoluta que qualquer investidor do mundo vai querer investir em Mogi das Cruzes.
Mirielly de Castro: Candidato, o seu plano de governo fala também na criação das secretarias do Trabalho e da Indústria. A ideia é fomentar a criação de emprego. Mas a criação de duas secretarias, isso também não aumenta os gastos com a folha de pagamento? Como o senhor pretende equilibrar isso, caso eleito?
Rodrigo Valverde: Não. A gente quando descentraliza alguma secretaria não necessariamente isso aumenta emprego. Você não aumenta cargos, você apenas diminui, um pouco, uma Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por exemplo, e aloca na Secretaria do Trabalho. Isso não quer dizer que a gente vai aumentar a nossa folha de pagamento. E vai ser essa articulação que você mencionou, que está presente no nosso programa de governo, vai ser fundamental justamente para essa ação que eu falei, de conversar com o mercado, com a indústria, com a agricultura, comércio, prestação de serviço, turismo. Nós vamos qualificar a mão de obra que esse mercado exige e vamos ter milhares de mogianos, que hoje trabalham fora de Mogi, trabalhando na nossa cidade. Muitas pessoas na informalidade vão ter o seu emprego formalizado. E tudo isso contribui para aumentar o nosso orçamento.
Mirielly de Castro: A insegurança no Centro da cidade. Comerciantes, em parceria com a Associação Comercial, o Sincomércio, Polícia Militar, tem buscado alternativas pra tentar combater furtos e, até mesmo, roubos. Quais são os seus projetos para a segurança na região central?
Rodrigo Valverde: Nosso programa de governo, o nome da parte da segurança é Uma Cidade Mega Segura. Todo esse investimento na nossa juventude, nós também na infância vamos garantir com que todas as crianças estejam na escola. Hoje são cerca de 3
mil crianças sem vagas em creche ou escola. Nós vamos garantir o acesso de 100%, nós vamos dar todas as condições para a nossa infância. A nossa juventude de 14 a 18 anos vão ter essa qualificação profissional, sem prejuízo da participação de eventos culturais, de práticas esportivas, de lazer. A juventude vai ter condições de se qualificar profissionalmente, ter uma renda e planejar o seu futuro na vida adulta. Tudo isso já resolve a questão da segurança no futuro. E no presente, nós vamos instalar mil câmeras de segurança por todo o território da cidade, câmeras com reconhecimento facial. Vamos ter quatro centrais de operação integrada em quatro macrorregiões, que nós vamos dividir a cidade em quatro. Aumentar o nosso efetivo para 400 guardas municipais, 100 viaturas e um aplicativo no celular interligado com a central de operação integrada. Diante de uma ameaça, de alguma suspeita…
Mirielly de Castro: Quanto vai custar isso, candidato?
Rodrigo Valverde: A gente, hoje, está com uma folha de pagamento de, mais ou menos, 320 guardas. Nós vamos aumentar mais 80. A gente gasta 1,8% do nosso orçamento. A gente pretende gastar 2% do orçamento com segurança.
Mirielly de Castro: Candidato, quando a gente fala em câmeras, isso ajuda muito na identificação e prisão dos suspeitos. Mas não diminui os prejuízos do comerciante, tanto em relação aos produtos, como também em relação à estrutura do comércio. O que a gente pode fazer para prevenir antes que esses furtos ou roubos aconteçam?
Rodrigo Valverde: A ideia é a gente preservar e proteger a cidade toda. Zona rural, mais extensa, área ambiental, com a patrulha rural, patrulha ambiental. E na região do Centro, a nossa revitalização que também está prevista no nosso programa de governo, conversamos muito com os comerciantes da cidade, muita preocupação com cada vez menos pessoas frequentando o Centro. Uma das questões é justamente o que a Mirielly mencionou. Quando a gente tem uma cidade monitorada, e vamos conversar com a iniciativa privada, que também tem a sua câmera privada no seu comércio, na sua residência, e também pode interligar ao sistema público, nós vamos ter um aumento do efetivo com guardas municipais no Centro da cidade, um Centro iluminado, urbanizado, com atrações culturais, inclusive vida noturna, com atrações gastronômicas. Eu tenho certeza que o Centro vai ficar mais seguro, mais frequentado e os comerciantes vão parar com essa reclamação.
Mirielly de Castro: Falando agora da população que vive longe da área urbana, o que implica algumas dificuldades. O candidato tem a intenção de ampliar o programa Médico da Saúde da Família em áreas rurais, aumentar o número de ônibus, já que o transporte também… existe uma dificuldade também relacionada ao transporte, vacinação contra a raiva em domicílio?
Rodrigo Valverde: Mirielly, o nosso programa de governo visa auditar todos os contratos atuais. Nós gastamos cerca de R$ 700 milhões com a educação, cerca de R$ 500 milhões por ano com a saúde, e o serviço oferecido hoje está completamente precário. A gente não entende como um investimento tão vultoso desse tem um retorno tão ruim. Então, nós vamos criar o pronto-socorro municipal para ontem, para funcionar, uma UPA no Mogi Moderno, com o Governo Federal já sabendo, inclusive da área e do valor do investimento, vamos ter metade do custeio dos planos de saúde custeados pelo Governo Federal, vamos conversar com o governador do estado para 25% ser custeado, e o município com 25%. Nós somos uma cidade polo, que abraçamos, acolhemos toda a região, uma região enorme de pessoas, três milhões de pessoas na região do Alto Tietê. E Mogi das Cruzes sendo a cidade polo, precisa do apoio do Governo Federal, do apoio do Governo do Estado. E nós vamos dobrar. O nosso plano de governo está previsto, com as ações que eu estou falando aqui, dobrar o número de agentes comunitários de saúde. Nós vamos até a casa das pessoas, até o emprego das pessoas, identificar algumas situações que, com remédio, medicamento, ela controla. Melhorar a sua alimentação, ela beber mais água, diminuir o tabaco, diminuir o álcool, e, assim, a gente evita com que milhares de pessoas deixam agravar sua situação e vão até os equipamentos de saúde superlotando.
Mirielly de Castro: Candidato, com licença. A Serra do Itapeti tem cerca de 5 mil hectares e sofre invasões e especulações imobiliárias. O que o candidato pretender fazer para proteger esse tesouro aqui da nossa região, esse tesouro natural?
Rodrigo Valverde: A nossa cidade tem, pelos registros escritos, desde 1560, mas o nome Itapeti, da nossa serra, o nome Tietê, do nosso rio, o nosso nome de Mogi é dado pelo povo originário daqui há milhares de anos. Nós precisamos preservar essa história e o aumento da patrulha ambiental, as câmeras de monitoramento, os drones, a inteligência artificial, a central de operação integrada, o aumento das viaturas, inclusive motocicletas, jipes, tudo isso vai fazer com que a gente preserve a nossa Serra de Itapeti e também todo nosso manancial, a Serra do Mar ali na região sul da cidade. E é fundamental também, Mirielly, nós sermos mais rígidos na hora de aprovar alguns empreendimentos que, com muita facilidade, são autorizados e prejudicam demais o nosso meio ambiente. E oferecer áreas para moradia popular para impedir que a população mais humilde, que não tem dinheiro para comprar um lote atualizado, cadastrado, regularizado, e acaba ocupando áreas de preservação. Isso que nós temos que evitar.
Mirielly de Castro: Candidato, o crescimento urbano descontrolado pode impactar na qualidade de vida de várias frentes, desde o estrangulamento de serviços públicos, passando também por mobilidade. Caso eleito, como o senhor pretende controlar esse crescimento, de acordo com a capacidade dos bairros?
Rodrigo Valverde: Sim. Nosso plano de governo, Mirielly, foi feito com muita responsabilidade. Você pode ver que algumas perguntas suas, na resposta anterior já acabam se conectando. Enquanto vereador, eu pedi o requerimento para a gente fazer o levantamento de toda a nossa área, todo o nosso território. A ideia é a gente investir muito nos distritos. Os 11 distritos de Mogi atuais, vai ter o 12º distrito. Nós vamos investir muito no fomento do turismo, no fomento do comércio, e, talvez, até autorizando empreendimentos de indústrias em alguns distritos. Isso vai gerar muito emprego no entorno, as pessoas vão trabalhar próxima da sua casa. São menos pessoas vindo para o centro, isso vai revolucionar a mobilidade urbana da cidade e vai aumentar a nossa economia. Vai desenvolver economicamente, com sustentabilidade. Nenhum outro concorrente estudou tão profundamente os desafios de Mogi, os problemas históricos que nunca foram resolvidos. E o nosso programa de governo, por onde a gente está submetendo ele, está sendo o mais elogiado, porque, de fato, prevê a cidade como um todo.
Mirielly de Castro: A via perimetral, candidato, em Mogi, não cumpre completamente o objetivo. Existe ainda um trecho para ser finalizado. A Câmara Municipal chegou a aprovar um pedido de empréstimo de R$ 50 milhões de dólares. Se eleito, de que forma o senhor pretende resolver essa situação?
Rodrigo Valverde: Essa situação prejudica todo o Centro, toda a qualidade de vida das pessoas que sofrem muito com o trânsito, tanto as que vão com seus carros ou que pegam o transporte público. E nós vamos terminar apenas sete quilômetros e quatrocentos metros restantes para terminar o anel viário da cidade. Começa na Mogi-Guararema, corta toda a Vila Industrial, Brás Cubas, e acaba na Mogi-Bertioga. Faltam sete quilômetros para a gente percorrer Vila da Prata, Cocuera, César de Souza, emendando novamente com o Rodeio. Isso vai desafogar 20, 25% do trânsito da região central. E nós vamos terminar o projeto. Inclusive, foi do seu Jamil Hallage, que está me apoiando aos 98 anos de idade, e contribuiu muito com o custo, com as licenças ambientais necessárias. O investimento do Governo Federal vai ser fundamental e a mobilidade urbana, como eu falei, vai ser revolucionária na nossa gestão, com ações simples.
Mirielly de Castro: Resolver a mobilidade, candidato, é para ontem. A cidade chega a parar. Em quanto tempo tudo isso deve começar a funcionar de fato, caso o senhor seja eleito?
Rodrigo Valverde: Esses 7 quilômetros do anel viário, com certeza, nos nossos quatro anos nós vamos concluir essa obra. E o que vai também ajudar muito a mobilidade da cidade são os investimentos nos terminais de ônibus no distritos, todos eles, sem exceção, terão bicicletários, acessibilidade e ônibus expressos do distrito para o Centro. Um transporte público com ar-condicionado, com uma internet funcionando, de maneira segura. Ônibus elétricos, que a gente pretende que metade da frota nos quatro anos sejam pelo menos instaladas. Diminui o número de carros indo para o Centro. E a gente vai aproveitar o corredor Leste-Oeste, de Jundiapeba, César de Souza, já tem a Avenida das Orquídeas ali pronta. Já era pra ter, tinha o dinheiro aprovado desde 2012. Bertaiolli, Marcus Melo e Caio não fizeram…
Mirielly de Castro: Por gentileza, candidato, suas considerações finais.
Rodrigo Valverde: Muita coisa para falar. Agradeço muito a Mirielly. A gente falou um pouquinho do nosso programa. E nós estudamos… o único grupo que fomos em todos os bairros, conversamos com todas as gerações, todas as classes sociais, todos os profissionais, e construímos o melhor projeto que Mogi das Cruzes já viu. Vai ser um pecado caso esse projeto não seja executado, porque ele prevê solução rápida de problemas históricos que a cidade está sofrendo muito, como a saúde, por exemplo, segurança, geração de emprego, e também projetando a cidade para o futuro, com muita sustentabilidade, preservando toda a nossa riqueza natural, e o desenvolvimento econômico, melhorando salários, que hoje o mogiano ganha mil reais abaixo que os paulistas, na média. Isso é uma vergonha para uma cidade do nosso porte. Vamos voltar a ter orgulho de Mogi das Cruzes ser, de fato, uma cidade polo do Alto Tietê. Muito obrigado à toda a equipe da TV Diário, obrigado a você que nos acompanhou. E no dia 6 de outubro, vote 13.
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