Familiares e amigos protestam cobrando explicações por morte de jovem em ação policial


De acordo com a família do jovem, o rapaz estava empinando moto com os amigos quando foi abordado pelos policiais, e baleado. Bombeiros removendo os vestígios dos pneus queimados que foram usados para bloquear a Avenida Cruz das Armas durante protesto
TV Cabo Branco/Reprodução
Manifestantes realizaram um protesto na Avenida Cruz das Armas, em João Pessoa, e bloquearam o trânsito no cruzamento que divide o bairro de Cruz das Armas do Bairro dos Novais durante o fim da manhã desta segunda-feira (23). O protesto foi para pedir cobrar explicações pela morte de Jhonatan Ribeiro, um jovem de 19 anos que, segundo os parentes, morreu após ser baleado em uma ação policial.
O g1 entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar pedindo esclarecimentos sobre a ação policial e as declarações dos familiares dos jovens, mas até a última atualização desta matéria, não obteve resposta.
De acordo com o tio do jovem, Iury, o sobrinho estava ‘empinando’ moto com um grupo de amigos quando uma viatura da Polícia Militar chegou ao local, com os policiais atirando na direção dos jovens de dentro do veículo.
Ainda conforme relatado pelo tio de Jhonatan Ribeiro, após o jovem ter sido atingido, nenhuma ambulância foi chamada e o rapaz foi levado até o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa dentro da viatura policial. Segundo o tio do jovem, ao chegar ao hospital, a equipe policial teria informado que o rapaz estava armado, portava drogas e seria suspeito de uma tentativa de assalto.
Moradores de Cruz das Armas fecham principal avenida em protesto
De acordo com um amigo de Jhonatan que não quis se identificar, os policiais não deram instruções para que os jovens colocassem aos mãos na cabeça e chegaram atirando na direção deles.
Durante o protesto, pneus foram queimados e usados para bloquear a passagem das ruas. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo e policiais do 1° Batalhão da Polícia Militar também foram ao local.
Segundo o capitão Almeida, o 1° Batalhão da Polícia Militar não está ciente da ocorrência que motivou o protesto. O capitão disse que a PM estava no local apenas para controlar a manifestação.
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