Estudantes da UFRN viajam ao Seridó potiguar por condições ideais para observar eclipse solar

Grupo de pesquisa esteve em Caicó, no Seridó potiguar, para registrar o fenômeno astronômico que aconteceu na tarde deste sábado (14). Estudantes da UFRN viajam ao Seridó potiguar por condições ideais para observar eclipse solar
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Um grupo de sete alunos e dois professores do departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizaram uma missão observacional para acompanhar o fenômeno do eclipse solar anular, visto na tarde deste sábado (14), na cidade de Caicó, na região Seridó potiguar.
A viagem ao local ideal para observação no estado, de acordo com o próprio grupo, foi coordenada pelo astrônomo José Dias, professor da turma, e já estava planejada há alguns meses. O estudo faz parte da área de pesquisa de astrofísica.
Segundo ele, alunos e professores estudaram condições climáticas de diversos municípios do Rio Grande do Norte até decidirem promover a expedição para o Seridó. “Estudamos cenários em diversas cidades potiguares e chegamos a conclusão de que Caicó seria o local que reuniria condições para uma missão perfeita de observação”, disse.
Registro do eclipse solar anular feito por alunos da UFRN em Caicó, no Seridó potiguar
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“Olhamos meteogramas dos últimos anos e a cidade chamou atenção ela baixa umidade nessa época do ano, o que se confirmou hoje com um céu belíssimo, que nos deixou impressionados”, completou José Dias.
Um meteograma é um conjunto de gráficos que apontam a previsão de comportamento de alguns parâmetros do tempo. Entre eles, podem ser temperatura, umidade, pressão atmosférica, direção e velocidade do vento, quantidade de precipitação ou cobertura de nuvens.
“Depois das análises, percebemos que em outras cidades havia risco de comprometimento da visualização, com exceção aqui, onde viemos”, ressaltou o professor.
Estudantes da UFRN viajam ao Seridó potiguar por condições ideais para observar eclipse solar
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Com a decisão, o grupo viajou de Natal, capital potiguar, até Caicó e se estabeleceram em um sítio conhecido como Casa-Forte do Cuó, em uma área de mata, onde concluíram o estudo do fenômeno.
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