Dois helicópteros da polícia são atingidos por tiros em operação para combater a maior facção criminosa do RJ

A polícia usou seis drones com tecnologia de reconhecimento facial e de identificação de placas de veículos, e acompanhou ao vivo imagens captadas pelas câmeras do uniforme dos policiais. Polícia faz megaoperação contra maior facção criminosa do Rio
Mais de mil policiais fizeram uma operação nesta segunda-feira (9) para combater a maior facção criminosa que atua no estado do Rio de Janeiro. Dois helicópteros da polícia foram atingidos.
Uma operação em favelas de três regiões da cidade em busca de 60 traficantes, que travam uma guerra para conquistar territórios de milícias na Zona Oeste do Rio. Um dos procurados é suspeito de envolvimento na execução dos três médicos na Barra da Tijuca. Os bandidos tentaram atrapalhar a entrada da polícia.
“As pessoas ficam assustadas dentro de casa. As que têm que sair para trabalhar, às vezes, se arriscam, a maioria se arrisca”, disse um morador.
Dois helicópteros da polícia foram atingidos. As aeronaves fizeram pousos de emergência. Um agente ficou ferido por estilhaços, mas sem gravidade.
Em paralelo à operação nas comunidades, a Secretaria de Administração Penitenciária apreendeu 58 celulares em presídios do Complexo de Bangu e também usou bloqueadores de sinal. O secretário de Polícia Civil afirma que é mais importante escutar presos dando ordens, do que bloquear essas ligações.
“Quando eles se comunicam, a gente conseguindo monitorar a conversa deles também é importante para investigação, bloquear só, deixar eles isolados, ás vezes, vem grandes informações nesses diálogos”, diz Renato Torres, secretário estadual de Polícia Civil.
Nas comunidades, esconderijos foram descobertos e armas e drogas apreendidas.
Dos 60 mandados de prisão, seis foram cumpridos, e outras três pessoas presas em flagrante. Entre elas, um sargento da Polícia Militar que cuidava da segurança de um dos chefes da maior facção criminosa do estado. Yuri Luiz Desiderati Ribeiro escoltava o transporte de 150 kg de cocaína.
A polícia usou seis drones com tecnologia de reconhecimento facial e de identificação de placas de veículos, e acompanhou ao vivo imagens captadas pelas câmeras do uniforme dos policiais.
“Hoje, o diferencial é parte de tecnologia que a gente está utilizando exatamente para minimizar o impacto em cima da população”, afirma Luiz Henrique Pires, secretário estadual da Polícia Militar.
Por medida de segurança, 66 escolas não funcionaram.
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