EUA anunciam ampliação do muro na fronteira com o México

Governo de Joe Biden derrubou mais de 20 leis e regulamentações federais – incluindo medidas de proteção ao meio ambiente – para permitir a construção de 32 km de extensão. EUA anunciam ampliação do muro na fronteira com o México
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O governo dos Estados Unidos vai ampliar o muro na fronteira com o México.
A ideia ficou conhecida mundialmente como promessa de campanha de Donald Trump, mas está sendo implementada no mandato Joe Biden. Nesta semana, o governo de Joe Biden derrubou mais de 20 leis e regulamentações federais – incluindo medidas de proteção ao meio ambiente – para permitir a construção de um muro de 32 km de extensão na fronteira com o México.
O Congresso americano aprovou a verba para a obra em 2019, quando Donald Trump era presidente. Por lei, a atual gestão é obrigada a usar o dinheiro para a construção.
No dia em que tomou posse, o presidente americano assinou um decreto que dizia: “Construir um muro na fronteira não é uma solução política séria”. Por isso, agora ele tem sido criticado e chamado de contraditório.
Joe Biden afirmou que tentou usar a verba para conter a imigração ilegal de outra maneira, com investimento em tecnologia, mas que não conseguiu. Ao ser perguntado se acredita que um muro na fronteira é eficaz, ele apenas respondeu que não.
Mas o discurso é desalinhado até mesmo dentro do governo. O secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas, afirmou que existe uma necessidade urgente e imediata de construir barreiras físicas na fronteira americana com o México para evitar entradas ilegais no país.
Governo dos EUA ampliará muro na fronteira com o México
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Em agosto, foram mais de 230 mil registros de tentativas, o maior número mensal de 2023 – 13,5% do total eram de venezuelanos.
Nesta quinta-feira (5), Washington firmou um acordo com Caracas para retomar a deportação dos cidadãos da Venezuela que vivem ilegalmente nos Estados Unidos. Essas pessoas estavam sendo enviadas para outros lugares porque não eram aceitas pelo governo de Nicolás Maduro.
A pouco mais de um ano da eleição presidencial americana, as últimas políticas migratórias do governo Biden contrariam a base de apoio do presidente, mas podem atrair os conservadores que ainda estão indecisos.
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