Corpo de médico executado a tiros em quiosque no Rio de Janeiro será trazido para Sorocaba

Três profissionais morreram e um continua internado após ação criminosa no Rio de Janeiro. Médicos participariam de uma congresso na cidade. Marcos de Andrade Corsato completaria 63 anos na próxima segunda-feira
Reprodução
O corpo do médico que foi morto em um ataque a tiros no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (5), será trazido para Sorocaba (SP), onde será enterrado. O crime aconteceu durante a madrugada e ninguém foi preso.
Marcos Corsato, de 62 anos, estava com um grupo de amigos médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, quando todos eles foram baleados. Além ele, outros dois ortopedistas morreram e um ficou ferido.
Conforme apurado pelo g1, ainda não há informações sobre o dia e horário exatos do enterro e velório, pois a cerimônia depende do horário em que o corpo da vítima chegará na cidade. O nome do cemitério não foi informado.
Corsato, que completaria 63 anos na próxima segunda-feira (9), atuava profissionalmente em São Paulo, mas tem um filho que mora em Sorocaba.
O ataque
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O crime foi no Quiosque do Naná, na Avenida Lúcio Costa, na Praia da Barra da Tijuca, entre os postos 3 e 4. Marcos estava com outros três médicos no local:
Diego Ralf Bomfim, 35 anos
Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos
Daniel Sonnewend Proença, 32 anos
O grupo estava no Rio de Janeiro para participar de um congresso internacional de ortopedia. O congresso aconteceria no mesmo hotel que eles estavam hospedados, o Windsor, que fica na frente do Quiosque do Naná.
De acordo com a câmera de segurança do estabelecimento, por volta de 0h59 um carro branco parou sobre a faixa de pedestres em frente ao quiosque e três homens desceram do veículo. Eles foram em direção ao grupo de médicos e começaram os disparos.
Perseu, Diego e Marcos morreram no local. Daniel foi socorrido com vida para o hospital, com pelo menos três tiros.
Outros clientes que estavam no estabelecimento relataram que os suspeitos não falaram com as vítimas e que foram mais de 20 disparos. Nenhum item das vítimas foi levado.
A principal linha de investigação é que os suspeitos executaram os médicos por engano. O alvo da ação criminosa era um miliciano, que morava na região.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações.
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