Dino fala com Lira sobre execução no RJ; ministro não vê indícios para federalizar

O presidente da Câmara pediu ao ministro da Justiça que a Pasta acompanhe as investigações. Diego Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bomfim, foi assassinado a tiros em um bar no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5)
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O ministro da Justiça Flávio Dino conversou com o o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sobre a execução de três médicos no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (5). Uma das vítimas é Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim.
O presidente da Câmara pediu a Dino que o Ministério da Justiça acompanhe as investigações.
Dino disse ao blog que o ministério irá acompanhar o caso.
Perguntado sobre se o caso será federalizado, Dino disse que “em um primeiro momento, não. Precisamos de algum indício mínimo para federalizar”.
Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, afirmou ao blog não ter dúvidas que a morte de Bomfim tenha sido execução e disse que ainda é cedo para falar em crime político.
Bomfim é um dos quatro médicos ortopedistas baleados na madrugada desta quinta. Eles estavam em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Três morreram e um está internado.
Os criminosos dispararam pelo menos 20 vezes contra o grupo. Um dos bandidos ainda voltou para o quiosque ao ver que um dos médicos tentava fugir (veja vídeo abaixo).
Três mortos e um ferido em quiosque no Rio de Janeiro
Esta reportagem está sendo atualizada.

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