Professores de escolas particulares de MG encerram greve

Categoria chegou a acordo intermediado pelo Tribunal Regional do Trabalho nesta quarta-feira (13). Durante assembleia realizada nesta quarta-feira (13), professores decidem encerrar a greve
Sinpro
Professores de escolas particulares de Minas Gerais decretaram o fim da greve nesta quarta-feira (13). A reunião durou quase duas horas e reuniu aproximadamente 1,5 mil pessoas no hall da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte.
A greve começou no dia 30 de agosto por um impasse entre os profissionais de ensino e escolas particulares. Segundo o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), os donos das instituições pediam alterações no adicional por tempo de serviço, no regime de férias e isonomia salarial.
Movimento de greve dos professores da rede particular, nesta quarta-feira (13), em Belo Horizonte.
Simpro
Depois de 15 dias de paralisação, a categoria decidiu aceitar a proposta elaborada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) (entenda os principais pontos abaixo).
“Eu acho que dentro do impasse colocado, os professores mostram resistência e força. Entende-se que é importante continuar na luta contra a precarização do trabalho. Infelizmente houve muito assédio durante a greve e o sindicato vai acionar judicialmente para responsabilizar as escolas que praticaram os atos ilícitos”, explicou Valéria Morato, presidente do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG).
Proposta do TRT
Dos três pontos que causavam impasse, a Justiça propôs mudança apenas no adicional por tempo de serviço.
Como era antes:
O adicional por tempo de serviço era de 5% de acréscimo a cada 5 anos, até que o professor completasse 25 anos de carreira.
Como será a partir de agora:
A cada 5 anos, até que se complete 25 anos de profissão, os professores vão receber os seguintes reajustes: 4%, 8,5%, 10%, 15% e 20%, respectivamente.
Outras determinações judiciais:
Reajuste de 4,36%, a partir de outubro, baseado no Índice de Preços ao Consumidor (INPC).
Abono pago em três parcelas de 9% sobre o salário, nos meses de outubro, novembro e dezembro.
Não poderá ter cortes dos dias não trabalhados durante a greve e nenhuma outra retaliação.
O que dizem as escolas
O g1 Minas entrou em contato com o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) e aguarda retorno.
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