PodParaná #143: da comédia ao drama, Lala Schneider marcou história do teatro paranaense

Atriz, que faleceu em 2007, é lembrada por artistas como um grande nome das artes cênicas. Não à toa, ficou conhecida como primeira-dama do teatro paranaense. Uma capacidade ímpar de atuação e imersão em personagens variados, independentemente do gênero a ser interpretado. Estas características são denominadores comuns nos discursos daqueles que conheceram, conviveram e contracenaram com a atriz, diretora e professora Lala Schneider.
A história desta multiartista, considerada a primeira-dama do teatro paranaense, é o tema episódio #143 do PodParaná, que além de contar a história da Lala nos palcos, revela também curiosidades da vida da atriz fora dos holofotes.
Participam deste episódio:
Esmeralda Silveira Chaim, advogada e sobrinha da Lala;
Ulisses Iarochinski, ator e jornalista;
Márcio Mattana, ator, diretor e professor de teatro;
Guta Stresser, atriz.
Lala Schneider em peça com a sobrinha, Esmeralda Chaim
Arquivo pessoal
Trajetória
Lala Schneider era natural de Irati, na região central do Estado. Chegou em Curitiba muito nova, onde construiu carreira.
Além da capacidade ímpar de atuação, mesmo sem ter formação para isso, Lala ficou conhecida por ter optado por construir carreira no Paraná, sem migrar para o eixo Rio-São Paulo, o que era comum entre atores e atrizes da mesma época.
Lala Schneider, a primeira-dama do teatro paranaense
Arquivo pessoal
Lala morreu em fevereiro de 2007, aos 81 anos. Um dos últimos trabalhos dela foi no seriado A Diarista, da TV Globo, em 2006. Foram cerca de 100 peças, nove filmes e oito novelas em 57 anos de carreira, além de diversos prêmios, inclusive de melhor atriz.
Apesar de ter feito passagens pela tv, rádio e cinema, foi no teatro que ela se consagrou e era nele que ela se sentia em casa, como lembra a sobrinha de Lala, Esmeralda Chaim.
Confira, abaixo, alguns dos trabalhos de Lala no teatro e na televisão:
1950: O Poder do Amor (debut da Lala) – teatro;
1959: Entre Quatro Paredes – teatro;
1959: Antes do Café – teatro;
1984-1985: Colônia Cecília – teatro;
1992-1993: O Vampiro e a Polaquinha – teatro;
1990: Lua Cheia de Amor – televisão;
1991: Felicidade – televisão;
1992: Tereza Batista – televisão;
Apesar destes 16 anos de partida, a memória da atriz continua viva e presente no Paraná. Bem antes da morte dela, Curitiba ganhou o Teatro Lala Schneider, em 1994, espaço em atividade até hoje.
Outra homenagem, esta depois da morte da Lala, foi uma escultura em memória a atriz, inaugurada em 2012 e que fica na frente do Teatro Guaíra. Uma curiosidade da escultura é que, diferentemente, dos tradicionais bustos da capital, a obra para Lala foi esculpida como uma máscara, um dos símbolos do teatro.
Atriz paranaense é referenciada por capacidade ímpar de interpretação e imersão em personagens
Arquivo pessoal
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