Espuma branca se forma no encontro do Rio Pinheiros com Rio Tietê em SP

Espuma pode ser vista às margens do viaduto Cebolão nesta sexta-feira (4); em julho, espuma tóxica voltou a tomar conta do rio Tietê nas cidades de Itu e Salto, mas situação fugiu do controle por aparecer mais densa. Espuma branca no entroncamento do Rio Pinheiros com o Rio Tietê em São Paulo
Reprodução/TV Globo
O encontro do Rio Pinheiros com o Rio Tietê foi tomado por espuma branca na manhã desta sexta-feira (4), às margens do viaduto do Complexo Viário Heróis de 1932, conhecido como Cebolão. Imagens
A espuma costuma ser resultado de produtos químicos, como detergentes e xampus, que são despejados nos rios. Como o inverno costuma registrar pouca chuva, ela costuma ficar mais evidente devido à pouca vazão de água, já que os poluentes ficam mais concentrados.
Espuma branca às margens do viaduto Cebolão em SP
Reprodução/TV Globo
Além disso, a baixa temperatura também ajuda a deixar as espumas brancas mais resistentes no rio. Quando venta, ela se espalha mais facilmente, muitas vezes ultrapassando as margens.
Espuma branca às margens do viaduto Cebolão em SP
Reprodução/TV Globo
Em julho deste ano, uma espuma tóxica voltou a tomar conta do rio Tietê nas cidades de Itu e Salto, interior paulista.
A situação, que se repete praticamente todos os anos, fugiu do controle porque espuma ficou mais densa e não se dissipava rapidamente, como de costume.
O último relatório da SOS Mata Atlântica aposta que 122 km do rio Tietê estão poluídos – 43% a mais que no levantamento feito em 2021, quando eram 85km. Nenhum ponto do rio tem água de qualidade considerada ‘ótima’, algo que acontece desde 2010.
Espuma no rio Tietê, em Salto (SP), 06/07/23
Reprodução/TV TEM
‘Mar’ de espuma tóxica cobre leito do Rio Tietê em trecho entre Itu e Salto
Junior Camargo/Arquivo pessoal

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