Vocalista do Mato Seco acusa organização da Festa Julina de Sorocaba de expulsar banda do palco: ‘Houve tentativa de agressão’

Apresentação da banda foi realizada no sábado (22). Nas redes sociais, Rodrigo Piccolo classificou o episódio como ‘deprimente’. Vocalista do Mato Seco diz que banda foi expulsa do palco da Festa Julina de Sorocaba
O vocalista Rodrigo Piccolo, da banda Mato Seco, acusou a organização da Festa Julina Beneficente de Sorocaba (SP) de interromper a apresentação do grupo e expulsar os integrantes do palco, durante show realizado no sábado (22). O artista também disse que houve tentativa de agressão.
Nas redes sociais, Piccolo classificou o episódio como “deprimente” e lamentou o caso (assista a um trecho acima).
“A família Mato Seco tem mais de 20 anos de caminhada. Nunca aconteceu o que aconteceu ontem [sábado (22)], de intervirem, de interromperem o nosso show assim, de quererem nos agredir e esperarem que nós retribuiríamos da mesma forma”, alega.
Rodrigo Piccolo, vocalista do Mato Seco, relatou situação nas redes sociais
Reprodução/Instagram
Ainda conforme Piccolo, o início da apresentação da banda foi prejudicado por conta do atraso de outra artista que também se apresentou no sábado, o que teria influenciado na interrupção do show.
O cantor não disse a qual artista se referia. A cantora Cynthia Luz e a banda Onze:20 também subiram ao palco na data.
“O Mato Seco acabou realmente sendo muito prejudicado. Quem foi até lá para ver o Mato Seco acabou sendo prejudicado. Inclusive, com tentativa de agressão. Com certeza, a espera dessas pessoas era que nós retribuíssemos a violência, a agressão por algumas pessoas da produção, por algumas pessoas da prefeitura, não todos. Tiveram pessoas que tentaram nos proteger”, relata.
Organização da festa publicou fotos da apresentação nas redes sociais
Reprodução/Instagram
Rodrigo também afirmou que o som da banda foi cortado para que a equipe saísse do palco. “Nós estávamos ali fazendo o nosso trabalho, no nosso horário, cumprindo com todas as responsabilidades, como sempre cumprimos. Tratando todos com igualdade, com carinho, com respeito, como sempre tratamos, e fomos desrespeitados.”
“Infelizmente, foi lamentável a forma como se encerrou o show. Além de reduzirmos música do nosso repertório, diminuímos bastante o nosso repertório, queriam que nós cortássemos a última canção no meio, estragando realmente o espetáculo.”
Em nota, a organização da festa e a prefeitura de Sorocaba informaram que combinam previamente os horários das apresentações com a produção de cada banda e artista e que, caso haja descumprimento do combinado, “são tomadas as medidas previamente acordadas.”
Com três shows programados para a noite de sábado, a banda Mato Seco faria um show reduzido que seria finalizado às 22h20, o que, segundo a organização, não ocorreu. “Após diversos pedidos à produção do grupo para que o show fosse encerrado, o som, infelizmente, precisou ser desligado para que a próxima banda pudesse se apresentar e os horários fossem cumpridos”, pontuou.
A prefeitura e a Associação das Entidades Participantes da Festa Junina Beneficente de Sorocaba (Afejubes) não se posicionaram a respeito da acusação de agressão feita por Rodrigo Piccolo.
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