Governo sanciona lei que garante atendimento prioritário para doadores de sangue, autistas e pessoas com mobilidade reduzida

No caso dos autistas e pessoas com mobilidade reduzida, nova lei também determina reserva de assentos em veículos do transporte público. Doadores de sangue terão preferência de atendimento
Venilton Kuchler/Arquivo AEN
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) sancionou uma lei que garante atendimento prioritário em locais como caixas, guichês e filas para doadores de sangue, autistas e pessoas com mobilidade reduzida. A lei foi publicada nesta quinta-feira (20) e já está em vigor.
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O texto, que foi aprovado pelo Congresso Nacional neste ano, altera uma lei de 2000 sobre o atendimento prioritário no Brasil e reserva de assentos em veículos do transporte público.
Em tese, a nova lei amplia os públicos que terão direito ao atendimento prioritário. A partir de agora, o benefício vale para:
pessoas com deficiência;
pessoas com Transtorno do Espectro Autista;
pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos;
gestantes;
lactantes;
pessoas com criança de colo;
obesos;
pessoas com mobilidade reduzida;
doadores de sangue.
No caso dos doadores de sangue, a preferência em filas só valerá após todos os demais grupos prioritários serem atendidos. Também será necessário apresentar o comprovante de doação, válido por 120 dias.
Transporte público
Indicação de assento preferencial no Metrô de São Paulo
Renata Bitar
A lei sancionada também garante que as empresas ou concessionárias de transporte público reservem assentos para autistas e pessoas com mobilidade reduzida.
Atualmente, pela lei federal, os assentos já são reservados para pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.
Neste caso, os doadores de sangue não foram incluídos entre os beneficiários.
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