Preço do aluguel residencial avança 9,24% no 1º semestre, aponta índice; número é o triplo da inflação do período

Segundo o Índice FipeZAP+, que monitora novos contratos de locação em 25 cidades brasileiras, lideraram a alta nesta primeira metade do ano os imóveis de um dormitório, com um aumento de 10,38%. Preço do aluguel residencial avança 9,24% no 1º semestre, aponta índice
Segundo o Índice FipeZAP+, que monitora novos contratos de locação em 25 cidades brasileiras, houve uma alta de preços três vezes maior que a inflação no 1º semestre. O aluguel residencial subiu 9,24%.
O número supera a inflação oficial do período, de 2,87%. E mais ainda o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar contratos de aluguel, que ficou no negativo: – 4,46%.
Preço do m² dos imóveis para aluguel em SP em 2023 está 14,5% mais caro do que no ano passado
Lideraram a alta nesta primeira metade do ano os imóveis de um dormitório, com um aumento de 10,38%. Eles subiram o dobro se comparados às unidades maiores, com quatro quartos ou mais, pouco mais de 5%.
Quem acompanha o mercado imobiliário diz que essa valorização está ligada ao fim da emergência sanitária da Covid. Se durante o pior momento da pandemia, o home office fez pessoas buscarem espaços maiores, e até distantes da cidade, a volta do trabalho presencial reaqueceu a procura pelos espaços compactos em áreas mais centrais.
“O efeito é completamente pós-pandêmico, e também de mercado de trabalho. O que acontece é que o centro das grandes cidades é onde mais se concentram esses imóveis de um dormitório, a dinâmica dele tem muito a ver com esse perfil. De poder aproveitar esse centro da cidade, de estar indo presencialmente para o trabalho”, disse Pedro Tenório, economista do DataZAP+.
“Morar aqui onde eu moro [Centro de SP] e, principalmente morar perto do trabalho, é uma coisa muito saudável para mente. Você economiza tempo da sua vida”, explica Clareana Cunha, socióloga.

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