‘Cemitério’ de vagões de trem em Rio Claro acumula mato e animais

No local há, pelo menos, 30 carcaças abandonadas. Rumo diz que faz avaliação sobre destinação da sucata e que parte dos vagões é do DNIT. Vagões de trem abandonados em terreno preocupam moradores de Rio Claro
Um “cemitério” de vagões de trem tem causado incômodo aos moradores do Jardim Guanabara, em Rio Claro (SP).
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Pelo menos 30 carcaças estão jogadas em um grande terreno que fica ao lado do início da rodovia Fausto Santomauro, sem qualquer proteção.
Por conta do abandono, o mato alto já tomou conta do local, inclusive dentro dos vagões.
A operadora de produção Ayala Paiva mora na Rua 1, que fica ao lado do terreno e diz que a situação traz perigo aos moradores da região.
Carcaças de vagões são abandonadas em terreno de Rio Claro
Edjan Del Santo/EPTV
“Direto aparece bicho, cobra, aranha. É bem perigoso esse monte de mato, esse vagão com água acumulada, com dengue”, afirmou.
Animais soltos
No terreno há também cavalos soltos que, em diversas ocasiões, vão para a rua, colocando em risco o trânsito.
A Prefeitura de Rio Claro disse que denúncias de animais de grande porte soltos podem ser feitas ao Canil Municipal pelo telefone (19) 3532-4115.
Cavalos soltos em “cemitério” de vagões em Rio Claro
Edjan Del Santo/EPTV
O que diz a Rumo
A concessionária Rumo, que opera a linha férrea na região, diz que apenas parte das carcaças é de sua propriedade e que avalia o que será feito com seus vagões.
A empresa não estabeleceu um prazo para dar uma destinação à sucata que está no local.
O restante dos vagões, segundo a concessionária, é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O que diz o DNIT
Em nota, o DNIT informou que fará uma busca nos arredores do bairro para identificar o possível terreno e designar uma vistoria por um técnico do Departamento. Na inspeção in loco, serão feitos registros fotográficos da situação e apurada a situação patrimonial dos vagões.
“Caso se constate que o material sucateado está arrendado à operação ferroviária privada (a malha férrea na região é administrada pela Rumo Logística), o DNIT oficiará a empresa e a agência reguladora para providências.
Na hipótese de os bens estarem sob a responsabilidade do DNIT, a entidade promoverá a destinação apropriada dos materiais (desfazimento), a fim de contribuir com a melhora das condições de salubridade e segurança, desejadas pelos moradores do Jardim Guanabara”, informou no comunicado.
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