Eclipse lunar penumbral: Parque Astronômico prepara programação especial em Criciúma

O Parque Astronômico Municipal Albert Einstein E=mc², de Criciúma,  preparou uma programação especial para a observação da última lua cheia do mês, durante a madrugada de segunda-feira (25). Ao longo da noite, será possível admirar o eclipse lunar penumbral de maneira gratuita, por meio dos quatro telescópios do parque.

Atividades terão início às 23h de domingo – Foto: Prefeitura de Criciúma/Divulgação/ND

Atividades iniciam na noite de domingo

As atividades terão início às 23h de domingo (24), com uma palestra sobre como o fenômeno acontece e as maneiras de observá-lo e, a partir da meia-noite, acontecerá o I Encontro de Telescópios do Parque Astronômico.

De acordo com a gerente administrativa do parque, Andreia Zomer, os visitantes poderão levar telescópios e binóculos. “Todos estão convidados a levarem seus equipamentos para o parque. Lá, poderão contar com dicas sobre manuseio, limpeza e cuidado”, explicou.

Como deve acontecer a observação

A observação do eclipse nos telescópios será feita a partir da 1h da madrugada de segunda e, durante a oportunidade, acontecerão sessões no planetário digital e visitas na Central de Informações, que possui uma coleção de rochas, fósseis e meteoritos, astrofotografias e uma maquete invertida do Sistema Solar.

Parque fica no Morro Cechinel – Foto: Patrick Stüpp/Decom/Divulgação/ND

“Temos o objetivo de tornar o Parque Astronômico de Criciúma cada vez mais conhecido e frequentado por todos. Queremos atrair os apaixonados por astronomia e encantar os que ainda não tem muita afinidade com o tema. Eventos como esse, em horários diferenciados, nos permite reunir a população, possibilitando mais oportunidades para que as pessoas comecem a frequentar o local”, ressaltou a gerente.

O eclipse lunar penumbral

O eclipse lunar penumbral acontece quando a superfície da Lua é inteiramente ou parcialmente ocultada pela sombra da Terra.

“O eclipse que ocorrerá na madrugada do dia 25 de março será do tipo penumbral, ou seja, quando a Lua passa por uma região da Terra chamada penumbra. Como resultado, o brilho da Lua é reduzido, ao receber menos luz do Sol, formando o fenômeno”, contou a coordenadora dos Clubes de Astronomia da Secretaria Municipal de Educação, Vanessa Medeiros.