Quase um ano após chegada do 5G no Paraná, só cinco cidades têm a tecnologia

Outros 119 municípios estão aptos a receber o sinal. Expectativa é de que haja expansão nos próximos dois anos. Quase um ano após implantação, só cinco cidades do Paraná têm sinal 5G
A tecnologia 5G começou a funcionar há quase um ano Paraná. Mas, por enquanto, usuários com aparelhos compatíveis só podem contar com o sinal ativo comercialmente em cinco cidades do estado:
Curitiba;
Londrina;
Maringá;
Ponta Grossa e
São José dos Pinhais.
A novidade veio trazer conexão mais estável, cobertura mais ampla e velocidade incomparável na transmissão de dados e desembarcou em agosto de 2022 em Curitiba.
No Paraná, outras 119 cidades estão aptas a receberem a tecnologia; 115 cidades têm planejamento aprovado para receber o 5G e 160 cidades ainda precisam começar do zero.
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O conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), encarregado de acompanhar as metas de implantação do 5g, está satisfeito com essa largada.
A adesão foi maior do que a esperada, os usuários estão contentes com mais velocidade, menos variações no sinal onde ele já existe.
O usuário espera muito mais do futuro o que, nesse caso, significa a instalação de mais torres. Quem já estou o 5G pode perceber que o sinal não pega em todo lugar.
O coordenador de infraestrutura do Sindicato das Empresas de Telecomunicações e Conectividade (Conexis), Diogo Della Torres, explica que, nesta etapa de implantação, é possível sim haver a variação.
“Nesse momento agora, de ativação comercial inicial dessa tecnologia, é possível realmente que haja essa diferença: tenha o sinal em determinado e em outro não tenha. As operadoras estão bastante ágeis e é possível que nos próximos anos essas pessoas tenham uma experiência plena do 5G”, diz.
Conheça as vantagens do 5G em relação ao 4G.
Wagner Magalhães/Arte G1
Pelo cronograma definido nos leilões do 5G, as operadoras devem levar o sinal a todas as cidades com mais de 500 mil habitantes até julho de 2025.
Nos municipios com mais de 200 mil habitantes, como Cascavel, Foz do Iguaçu e Colombo, o prazo é julho de 2026.
O professor de Engenharia Elétrica, José Frederico Rehme, lembra que o próprio leilão de concessão do 5g obrigou as empresas a levar a tecnologia às estradas, por exemplo.
“Está se expandindo à medida que os usuários vão precisando e à medida que as donas das concessões, as operadoras de telefonia tenham condições de botar dinheiro e de fazer essa rede se ampliar.”
No auge da implantação, as empresas terão que instalar uma antena para cada 100 mil habitantes.
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