Rosto de um dos maiores ‘serial killers’ da história é recriado por IA

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O rosto de um dos mais famosos “serial killers” (assassino em série) da história foi recriado graças a uma ferramenta de inteligência artificial (IA).
As pessoas agora conseguem visualizar como seria o rosto do temido Jack, o Estripador.
Esse trabalho foi realizado por Jeff Leahy, um cidadão britânico que sempre foi fascinado pelo caso do Estripador.
Para chegar a essa representação facial, ele utilizou o software Midjourney, juntamente com informações e fotografias disponíveis dos parentes do principal suspeito, Aaron Kosminski.
Aaron Kosminski foi um barbeiro que trabalhava aos arredores de East End, área próxima do local onde aconteceram os assassinatos. Apesar de ter sido o principal suspeito, sua culpa jamais foi comprovada.
Kosminski chegou a ficar internado em um hospital psiquiátrico no início da década de 1890, pouco tempo depois da ascensão do serial killer. Ele morreu em 1919, aos 53 anos.
Entre agosto e setembro de 1888, pelo menos cinco mulheres, todas prostitutas, foram brutalmente assassinadas.
As vítimas foram identificadas como Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly.
A brutalidade dos crimes causou pânico na população local e gerou uma enorme cobertura da mídia na época.
A polícia de Londres realizou uma investigação massiva, mas nunca conseguiu identificar o assassino. Mais de 100 suspeitos chegaram a ser interrogados, mas nenhum foi condenado.
A investigação foi prejudicada pela falta de técnicas forenses modernas e pela rivalidade entre as diferentes agências policiais.
Além de Aaron Kosminski, outros suspeitos famosos foram: Montague Druitt, James Maybrick e Walter Sickert.
Por ser cercada de mistérios, a história do criminoso rendeu inúmeras teorias ao longo dos anos. Uma delas, proposta pela escritora e pesquisadora Sarah Bax Horton, sugere que o assassino em série poderia ter sido um homem chamado Hyam Hyams, que era cigarreiro na região e sofria de epilepsia e alcoolismo.
A pesquisadora descobriu registros médicos que mostram que Hyams tinha 35 anos em 1888. Além disso, ele havia sofrido uma lesão que limitava os movimentos do seu braço esquerdo.
Outros documentos de hospitais e manicômios da época indicam que o cigarreiro também tinha problemas no joelho e sofria de uma forma grave de epilepsia, com ataques regulares.
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