Boa Safra (SOJA3): prejuízo sobe 93% no 1º tri, para R$ 13,577 milhões, com efeito de marcação a mercado dos grãos

A Boa Safra Sementes (SOJA3) reportou prejuízo líquido de R$ 13,577 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma piora de 93,9% frente a perda de R$ 7 milhões registrada no 1T22.

Segundo a empresa, o prejuízo teve como principal responsável a marcação a mercado dos contratos de grãos e estoque de grãos devido à queda dos preços de soja no 1T23. Os contratos e estoques de sementes do 1T23 estão contabilizados a valor original sem impactos nos resultados da companhia. Com isso, a volatilidade do resultado da Companhia no 1T23 está relacionada aos grãos, aponta.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou um valor negativo de R$ 31,175 milhões no 1T23, piora de 100,8%.

A margem Ebitda ajustada teve piora de 6,3 pontos percentuais (p.p.), para um número negativo de 27,8%.

A receita líquida somou R$ 115,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 55,4% na comparação com igual etapa de 2022.

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O lucro bruto atingiu a cifra negativa de R$ 25,18  milhões, uma piora de 144,9% frente o valor negativo de R$ 10,28 milhões do 1T22.

“Este resultado está relacionado principalmente, a queda do preço do grão da soja, que reduziu o faturamento da venda
de estoques de grãos da safra passada e dos grãos (sobras) de beneficiamento desta safra afetando o lucro bruto e também devido ao efeito da marcação a mercado dos grãos (contratos e estoques)”, aponta.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 7,455 milhões no 1T23 versus R$ 5,675 milhões positivos no 1T22, ou um avanço de 31,4%. “O principal motivo para este aumento foi o rendimento gerado com aplicações financeiras em razão da expansão do caixa da Companhia e AVP de clientes e fornecedores”, destacou a companhia.

O capex (investimento) da dompanhia fechou o 1T23 em R$ 60,8 milhões, puxado pelas linhas de obras em andamento e adiantamento para aquisição de imobilizado. Sendo estes investimentos destinados, principalmente, às obras de expansão.

A dívida líquida foi de R$ 44,478 milhões no 1T23 versus valor negativo de R$ 18,542 milhões no 1T22. A relação dívida
líquida/Ebitda ajustado nos últimos doze meses findos em 2022 passou de 0,14 vez para 0,24 vez.

 

 

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