Além de cirurgias, HU-UFJF terá ambulatório especializado em atendimento de pessoas trans


Unidade oferecerá serviços como terapia hormonal para os usuários do ambulatório, além de acompanhamento com uma equipe multidisciplinar. HU-UFJF, foto de arquivo
Alexandre Dornelas/UFJF
O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh) foi habilitado pelo Ministério da Saúde (MS) como estabelecimento de saúde com atenção especializada no processo transexualizador, modalidade ambulatorial.
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A partir de agora, a instituição está autorizada a oferecer serviços como terapia hormonal no processo transexualizador pré e pós-operatório para cirurgia de redesignação sexual. Vale lembrar que o hospital já estava habilitado para procedimentos cirúrgicos desde março.
Os atendimentos e procedimentos cirúrgicos ainda não têm data para serem iniciados. Um grupo de trabalho foi criado para discutir e estabelecer o fluxo, organizar as listas de espera e realizar a capacitação da equipe.
Em relação à fila de atendimento, foi realizado um levantamento com as necessidades de cada serviço dentro da instituição e as demandas na rede de saúde já existentes fora da instituição. O chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Marcos Nunes, explicou:
“A proposta é a criação de uma agenda específica a ser preenchida pelo gestor para a equipe multiprofissional do HU, que ficará responsável pelo acolhimento inicial e encaminhamento para as demais áreas envolvidas”.
Ampliação de serviços e equipe multidisciplinar
Entre os procedimentos a serem oferecidos gradativamente no Serviço de Atenção Especializada no Processo Transexualizador estão:
Hormonioterapia;
retirada de mama, útero, ovário e trompas;
implantação de próteses;
cirurgias plásticas de reconstrução.
As equipes multiprofissionais serão formadas por psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, Grupo de Humanização, Comunicação e Ouvidoria, responsáveis por promover uma série de ações, de acolhimento e capacitação com colaboradores do HU.
“As equipes vão atuar em âmbito ambulatorial e durante toda a permanência na ala cirúrgica do Hospital, proporcionando todo o acompanhamento e suporte, promovendo um cuidado integral aos usuários”, afirmou a chefe da unidade Multiprofissional, a psicóloga Priscilla Noé.
Além disso, ações de educação em saúde serão planejadas para realização junto aos profissionais, professores, preceptores, residentes, alunos, pacientes e toda comunidade que tem interface com o centro de referência, incluindo representantes do movimento LGBTQIAPN+.
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