Anastácio Paiva Pereira, também conhecido como Paizão, é um dos chefes de uma facção que comanda o tráfico de drogas na cidade de Santa Quitéria. Anastácio tem ainda quatro mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores. Advogada e a mãe dela são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; suspeito foi preso no Rio de Janeiro
Arquivo pessoal
O principal suspeito de mandar matar a esposa e sogra de um coronel da PM do Ceará foi preso, nesta segunda-feira (26), em operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Anastácio Paiva Pereira, também conhecido como Paizão, é um dos chefes de uma facção que comanda o tráfico de drogas na cidade de Santa Quitéria, a 222 quilômetros de Fortaleza, segundo a polícia. Anastácio tem ainda quatro mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores.
A esposa do coronel da PM, que era advogada, e a mãe dela foram assassinadas a tiros em março deste ano em uma via pública na cidade de Morrinhos, no Litoral-Oeste do Estado. As duas sofreram um total de oito tiros.
Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos, sofreu diversos tiros, um dele no rosto, e morreu no local. A mãe, Maria Socorro de Vasconcelos, de 78 anos, chegou a ser socorrida e foi levada ao Hospital Municipal de Morrinhos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
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Reprodução
Rafaela Vasconcelos faria 35 anos no dia seguinte, 25 de março. Ela foi assassinada ao lado da mãe em frente a uma agência bancária.
Na data do crime, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sobral, que cobre também a cidade onde ocorreu o crime, decretou luto de três dias pelo assassinato da profissional. Em nota, a OAB Ceará afirmou que “repudia qualquer tipo de violência e se solidariza com a família e amigos neste momento de profunda dor”.
Advogada de 34 anos e a mãe são assassinadas a tiros em Morrinhos, no interior do Ceará; polícia investiga o caso
TV Verdes Mares/Reprodução
A operação
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, agentes fizeram uma ação na Rocinha, na manhã desta segunda-feira para prender criminosos de outros estados e retirar barricadas montadas pelo crime organizado, que impedem o direito de ir e vir dos moradores.
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Durante a ação, os agentes foram atacados a tiros por um grupo criminosos armados. A polícia diz que os agentes não revidaram e, posteriormente, um homem ferido solicitou apoio às equipes do Bope e foi conduzido ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea.
Na ação, com o auxílio dos cães farejadores, os policiais localizaram munição, uma granada e quatro tabletes de maconha.
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