Corpo da segunda vítima de sequestro é encontrado no extremo sul da Bahia; três suspeitos de envolvimento no crime foram presos

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Crime aconteceu no domingo (25). O corpo da segunda vítima de um sequestro na frente de uma casa, na cidade de Eunápolis, foi localizado na tarde desta segunda-feira (26). No total, cinco pessoas foram sequestradas, três foram liberadas e duas morreram. O caso aconteceu na madrugada do domingo (25).
Em uma ação conjunta, policiais civis e policiais militares da 7ª Companhia Independente de Polícia Militar de Eunápolis localizaram o corpo de Lucimar Santos Sena, de 31 anos, em uma área de vegetação de mata fechada, situada no fundo do Parque da Renovação.
No mesmo local, três suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Na ação, armas de fogo e munições foram encontradas enterradas em um tambor.
A primeira vítima que morreu foi identificada como Carlos Eduardo Pereira dos Santos, de 19 anos. Ele era ajudante de pedreiro, morador de Santa Cruz Cabrália e estava em Eunápolis apenas para os festejos juninos. Ele teve o corpo liberado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Eunápolis.
As três vítimas que foram liberadas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhadas para o Hospital Regional de Eunápolis.
De acordo com o delegado Moisés Damasceno, coordenador da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), o grupo estava no bairro Itapuã, quando foi abordado pelos criminosos.
“Trata-se de uma ação de uma facção criminosa daqui do município de Eunápolis, que estava fazendo uma espécie de ‘blitz’ no bairro Itapuã, quando encontrou esse pessoal em uma casa, levou esse grupo de pessoas para determinada área de vegetação, no fundo do Parque da Renovação”, disse o delegado.
Segundo Moisés Damasceno, as testemunhas contaram que os suspeitos perguntaram se alguma das pessoas tinham envolvimento com um grupo rival.
“Durante as buscas, eles identificaram que uma das vítimas tinha um parentesco com um outro indivíduo, que por eles eram considerados um ‘alemão’, ou seja, rival da facção criminosa que estava praticando o fato”, apontou o coordenador da 23ª Coorpin.
A Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de sequestro, cárcere privado, tortura e homicídio.
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