Relatório da ONU mostra o impacto do tráfico de drogas no meio ambiente

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A bacia do Amazonas recebeu uma atenção especial do relatório das Nações Unidas sobre o uso de drogas em todo mundo. Segundo o documento, os traficantes estão ampliando as atividades criminosas, extraindo madeira ilegalmente e ocupando terras de forma irregular. Para o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, é preciso de um esforço coletivo para frear o aumento da rede do tráfico.
Reprodução/JN
A bacia do Amazonas recebeu uma atenção especial do relatório das Nações Unidas sobre o uso de drogas em todo mundo. Segundo o documento, o tráfico aumenta a destruição do meio ambiente e das cidades.
O problema que afeta o mundo também pode ser visto facilmente nas ruas das cidades brasileiras. O último relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes estima que cerca de 296 milhões de pessoas no planeta usaram drogas em 2021 – um aumento de 23% em relação há dez anos. E o número de usuários com transtornos associados a esse consumo passou de 39 milhões – um aumento de 45%.
Esse relatório sobre drogas, divulgado pela ONU, chama a atenção para o fato de que as redes do tráfico estão cada vez mais ágeis, impulsionando as desigualdades sociais e econômicas. A violação dos direitos humanos e a degradação ambiental também estão diretamente associadas à expansão do mercado de drogas ilícitas.
O levantamento apresenta um capítulo específico para a situação da bacia amazônica. Destaca que o cultivo de drogas, o tráfico e os crimes que afetam o meio ambiente estão aumentando em toda região. Os traficantes, de acordo com estudo da ONU, estão ampliando as atividades criminosas, extraindo madeira ilegalmente e ocupando terras de forma irregular.
Para o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, é preciso de um esforço coletivo para frear o aumento da rede do tráfico.
“A prevenção é uma grande arma nesse sentido de você reduzir o consumo prejudicial de drogas e o que isso acarreta tanto aí na questão da Amazônia como no mundo todo. A dificuldade reside, realmente, em como implementar e ter recursos para que isso seja feito da melhor maneira possível”, explica Gabriel Andreuccetti, estatístico de dados do UNODC.
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