Seis são presos em operação da FTSP que investiga esquema de ‘caixinha’ no AP

Foram cumpridos mandados nos bairros Infraero um e dois, Açaí, Universidade, Vila Nova e Residencial Fé em Deus, em Macapá, nesta segunda-feira (26). Ação é um desdobramento da “Operação Caixinha”. FTSP cumpre 15 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão em operação que investiga esquema de ‘caixinha’ no AP
Reprodução/PF
Na manhã desta segunda-feira (26), a Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão em vários bairros de Macapá. A Ação é um desdobramento da “Operação Caixinha” , que aconteceu em março de 2023 e investiga a autorização para venda de drogas e proteção de facção.
Polícia investiga esquema de ‘caixinha’ em troca de autorização para venda de drogas e proteção de facção no AP
As buscas aconteceram nos bairros Infraero 1 e 2, Açaí, Universidade, Vila Nova e Residencial Fé em Deus, em Macapá. Todos os 6 mandos de prisão foram cumpridos.
Os investigados são possíveis lideranças, sub-líderes e membros de grupos criminosos. De acordo com o boletim da Polícia Federal (PF) , alguns dos investigados têm passagem pela polícia por crimes praticados quando eram menores de idade.
Segundo a FTSP, os envolvidos pagavam mensalmente um valor para uma organização criminosa, que em troca oferecia proteção e “passe livre” para venda de drogas no Amapá. A operação foi denominada de “Operação One Hundred”.
“Operação Caixinha”
A Operação Caixinha foi deflagada em Março deste ano, para investigar envolvidos em esquema de pagamento mensal a uma organização criminosa que em troca oferecia proteção e “passe livre” para venda de drogas no Amapá.
A polícia cumpriu quatro mandados de busca e apreensão dentro e fora do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Um foi preso.
As buscas aconteceram nos bairros Infraero 2, Pacoval e Conjunto Macapaba, na Zona Norte da capital, e no Iapen, na Zona Oeste, contra um detento que é apontado como líder de facção e gestor do esquema.
A Operação é um desdobramento da Operação Godzilla, deflagrada em janeiro, na qual foi possível identificar o filho de um militar aposentado da Polícia Militar (PM) que usava o carro do pai em crimes cometidos por uma organização criminosa com comandos de dentro do Iapen
De acordo com as investigações, foram identificados quatro líderes, sendo que um dava comandos de dentro do Iapen e os demais atuavam nas ruas da capital.
Os participantes do esquema pagavam entre R$ 50 e R$ 100 dependendo da função que exerciam. Em contrapartida, eles recebiam autorização para traficar drogas na área dominada pela facção e também proteção.
A Operação One Hundred foi conduzida pela Força Tarefa de Segurança Pública (FTSP) formada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PF), Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Iapen e Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Além do apoio do Grupo de Atuação Especial para Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Força Tática e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
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