Livro Bege mostra que a atividade econômica cresceu nos EUA; especialista comenta

Nesta quarta-feira (6), por volta das 16h, o Federal Reserve (Fed), divulgou o seu livro Bege e mostrou que a atividade económica aumentou ligeiramente desde o início de Janeiro. O documento disse que oito distritos reportaram um crescimento ligeiro a modesto na atividade, três outros não reportaram nenhuma mudança e um distrito notando um ligeiro abrandamento.

Os dados são com base em informações recolhidas até 26 de fevereiro. O relatório inclui anedotas e comentários sobre as condições de negócios em cada um dos 12 distritos do Fed.

Vladimir Feijó, professor de Relações Internacionais da Faculdade Arnaldo Janssen, de Belo Horizonte, comentou exclusivamente para a BM&C News sobre os dados americanos, e o que pode pensar para o futuro da economia dos Estados Unidos.

Primeiro, o professor destacou que livro bege é um dos documento mais importante pois ele não fica apenas em um panorama genérico da economia americana mas sim entra em detalhes das subdivisões das doze subdivisões do Banco Central americano. Após essa primeira fala, ele diz que o relatório veio de forma “curiosa”.

Feijó disse que “a atividade econômica melhorando notadamente no mercado de trabalho os empregadores não tem encontrado tanta dificuldade de achar pessoas qualificadas para projetos e ajudar a expansão da atividade econômica”. Porém, ele também diz que mesmo com essa facilidade, os empresários já estão com dificuldade segurar os preços diante as pressões inflacionárias.

O especialista completa esse pensamento dizendo que o que está pressionando a os preços inflacionários. “As questões de inflação além do cenário internacional os perigos de desabastecimento especificamente por causa do Mar Vermelho e a situação dos Houthis também enfrentou um inverno fora da normalidade que afetou a produção e a distribuição, acabando desembocando também em pressões inflacionárias”.

Por fim, o professor de Relações Internacionais destacou foi a taxa da inflação, ele disse que ela cresceu 3,1% em escala anual dos dados de janeiro deste ano, passando bem longe da meta de 2%. Então, Feijó completa dizendo que “é bem distinto do que se esperava, mas bem melhor, tendo uma redução drástica do pico que foi em junho de 2022, quando estava 9,1%”.

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