Minha Casa, Minha Vida: aumenta para R$ 350 mil o limite de valor de imóveis

A taxa de juros cobrada de famílias de baixa renda também mudou. No caso das regiões Norte e Nordeste, passou para 4% ao ano. Para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, passou para 4,25%. O Conselho Curador do FGTS aumentou limite de valor dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida. Os juros cobrados das famílias de renda mais baixa vão cair.
Regina Costa é auxiliar de serviços gerais e diz que está tentando entrar no programa Minha Casa, Minha Vida há dois meses. Ela ganha um salário mínimo e paga R$ 600 de aluguel.
“Pagar um aluguel todo mês por uma coisa que assim não é minha e pagar uma prestação que vai ser para mim, eu vou ficar aliviada para o resto da minha vida”, diz Regina Costa, auxiliar de serviços gerais.
Minha Casa, Minha Vida: aumenta para R$ 350 mil o limite de valor de imóveis
Reprodução / TV Globo
Nesta terça-feira (20), o Conselho Curador do FGTS – formado por representantes do governo, de trabalhadores e de empregadores – aprovou por unanimidade mudanças no programa. O FGTS financia parte do Minha Casa, Minha Vida juntamente com o Orçamento da União.
A partir de julho, o programa terá um subsídio maior, juros mais baixos em algumas faixas e imóveis de até R$ 350 mil. Subsídio é a parte do financiamento que o governo paga.
O subsídio pode diminuir ou mesmo zerar o valor da entrada que uma família precisa pagar para conseguir participar do Minha Casa, Minha Vida. As regras variam de acordo com a renda das famílias.
Para famílias de baixa renda, na chamada faixa 1 – de renda mensal de até dois salários mínimos ou R$ 2.640 – e faixa 2 – até R$ 4.400 -, o subsídio passou de até R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. O valor máximo dos imóveis para as faixas 1 e 2 ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, de acordo com a localização do imóvel.
Já o teto do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, a mais alta, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil.
A taxa de juros cobrada de famílias de baixa renda também mudou. No caso das regiões Norte e Nordeste, passou de 4,25% para 4% ao ano. E para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, passou de 4,5% ao ano para 4,25%.
A Regina se emociona só de lembrar da dificuldade em pagar as contas e a escola do neto no fim do mês, e diz que sonha em conseguir entrar no programa.
“Eu espero o momento por essa melhoria todos os dias. É o meu sonho”, afirma.
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