Pelo 2º dia seguido, investidores reagem positivamente à melhora na perspectiva que a Standard & Poor’s tem do Brasil

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A mudança foi resultado de uma série de sinais emitidos pelo país. Pelo 2º dia seguido, investidores reagem positivamente à melhora na perspectiva que a Standard & Poor’s tem do Brasil
Pelo segundo dia seguido, investidores reagiram positivamente à melhora na perspectiva que a agência de classificação de risco Standard and Poor’s tem do Brasil. A mudança foi resultado de uma série de sinais emitidos pelo país.
Fitch, Moody’s e Standard and Poor’s. Nenhum fundo que se preze investe nos títulos públicos de um país sem antes saber a opinião das três agências de risco mundialmente conhecidas. A economia também tem suas “influencers”. E quando uma das grandes dá crédito ao Brasil, é porque vê coisas boas acontecendo por aqui.
A surpresa com o crescimento da economia. A marcha do superávit da balança comercial. A queda recente da inflação. Mas nada disso seria suficiente sem o compromisso com a austeridade fiscal.
“Eu poderia estar ganhando mais, poderia meu PIB estar crescendo mais, o meu salário do país aqui, só que se eu não tivesse compromisso com meus gastos, de nada adianta né. Eu acho que o arcabouço sendo finalmente aprovado e o governo mantendo esse compromisso, eu acho que a gente entra numa trajetória muito mais positiva de Brasil nos próximos anos”, diz Rodrigo Marcatti, economista da Veedha Investimentos.
Para as três agencias, o risco do Brasil hoje é intermediário. Perdemos em 2015 o grau de investimento, um selo de bom pagador duramente conquistado em 2008. E agora a Standard and Poor’s muda a perspectiva do Brasil de estável para positiva – o que quer dizer que a nota pode subir na próxima rodada de avaliações.
Um outro jeito de ver a boa impressão sobre a economia brasileira é pelos gráficos do mercado financeiro. A bolsa de valores e o câmbio mostram que no cenário recente de investimentos estrangeiros, o Brasil não só chama atenção, como dólares. E a via que vai levar esse otimismo das mesas de operações para a mesa dos brasileiros já está aberta, explicam os economistas.
“Se você está tendo mais dinheiro entrando para ações, para a bolsa, as empresas vão conseguir novas aberturas de capital, ou emissões de ações, então, você vai conseguir capitalizar mais as empresas, por consequência empresas mais capitalizadas investem mais, crescem mais rápido, geram mais empregos”, diz Marcatti.
Então a alta do Brasil no mercado externo está na trajetória do dólar, que hoje caiu pela quinta sessão seguida: para R$ 4,80, o menor valor desde junho de 2022. O otimismo também aparece na bolsa de valores brasileira, que voltou a fechar no azul.
E a confiança pode ser medida até em biscoitos, em uma franquia em forte expansão.
“A gente mede muito pela quantidade de contratações que a gente vê nas lojas, novas lojas inaugurando, procura de novas franquias pra outras regiões. Então tudo isso são indicadores de um bom crescimento, de um otimismo no mercado. Gera uma expectativa de mais investimentos, a gente quer crescer, acaba investindo mais na empresa, investindo mais na fábrica e consequentemente, contratando novas pessoas”, diz o empresário Rafael Kaminsnki Naves.

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