Preso um dos suspeitos de cobrar R$ 1 milhão para obra do Parque Piedade continuar

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Segundo os investigadores, José Roberto Muniz de Sousa, o Ret, de 27 anos, é um dos criminosos que, a mando do Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18, fizeram as extorsões aos responsáveis pela construção do centro de lazer. José Roberto Muniz de Sousa, conhecido como Ret
Reprodução
A Polícia Civil prendeu neste sábado (24) um dos suspeitos da extorsão de R$ 1 milhão para que obras do Parque Piedade, na Zona Norte do Rio, fossem concluídas.
José Roberto Muniz de Sousa, o Ret, de 27 anos, foi preso no Méier, também na Zona Norte, escondido na casa da namorada.
Contra Ret — que é apontado como um dos braços do traficante Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18, que teria determinado a cobrança — havia um mandado de prisão em aberto por homicídio.
Jean do 18 é o chefe da organização criminosa que explora o Morro do Dezoito, na Zona Norte. Em janeiro, investigadores da Draco pediram a prisão do criminoso por ser o responsável por ordenar as cobranças.
Também em janeiro, o prefeito Eduardo Paes usou as redes sociais para denunciar que bandidos teriam cobrado R$ 500 mil para que o empreendimento fosse concluído.
No entanto, segundo advogado das empresas do Consórcio Parque Piedade HFB os criminosos chegaram a exigir R$ 1 milhão.
De acordo com a Polícia Civil, José Roberto responde pelos crimes de extorsão, organização criminosa, tráfico, associação para o tráfico e recepção.
Saiba quem é o traficante responsável pelas extorsões
Segundo a polícia, Jean Carlos é um dos chefes de uma das facções mais perigosas do Rio de Janeiro. Ele fugiu da Penitenciária Lemos Brito, no Complexo Gericinó, em Bangu, há um ano. O criminoso estava preso desde 2017.
Jean Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18
Reprodução
De acordo com os investigadores, em 2013, ele comandou a invasão ao Fórum de Bangu e, em 2016, mandou matar o próprio advogado. O criminoso estava preso desde 2017.
Mas Jean conseguiu escapar com dois comparsas. Ele fugiu com a ajuda de uma corda feita com lençóis (teresa) jogada ao lado da base do Serviço de Operações Especiais, nos fundos do complexo de presídios. Atrás fica um lixão.
Além de Jean, também fugiram Lucas Apostólico da Conceição e Marcelo de Almeida Farias Sterque — também classificados como presos de alta periculosidade.

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