PM acusado de estuprar mulheres em situação de rua é condenado a 13 anos de prisão em Londrina

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Fernando Cesar Pereira está preso desde janeiro de 2023. Defesa afirmou que decisão não refletiu as provas apontadas no processo e irá recorrer. Policial Militar é condenado a mais de 13 anos de prisão por estupro
O policial militar Fernando Cesar Pereira, acusado de estuprar mulheres em situação de rua, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão em Londrina, no norte do Paraná.
Os crimes foram registrados em dezembro de 2022 em uma casa abandonada no centro da cidade. Câmeras de segurança registraram o agente chegando no local.
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O caso chegou até a polícia após uma das vítimas registrar um Boletim de Ocorrência (B.O). Em depoimento, ela revelou que outras mulheres teriam sido violentadas pelo agente. Leia mais a seguir.
Eduardo Mileo, advogado responsável pela defesa do policial, afirmou que irá recorrer da condenação e que a “decisão não refletiu as provas apontadas no processo”.
Fernando Cesar Pereira está preso desde janeiro de 2023 e vai aguardar o julgamento dos recursos na prisão.
Ele ainda responde a outros processos na Justiça.
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Governo foi condenado a indenizar vítimas
Em agosto de 2023 o Governo do Paraná foi condenado a indenizar as três vítimas.
A decisão do juiz Marcos José Vieira, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, determinou o estado a pagar R$ 20 mil para a vítima de importunação sexual e R$ 40 mil para cada uma das duas vítimas de estupro.
A indenização é relativa a danos morais. Ainda cabe recurso neste processo.
Relembre o caso
Crimes aconteceram entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, segundo a polícia
Reprodução
O policial foi indiciado pela Polícia Civil por duplo estupro e importunação sexual. Ele atuava no 5º Batalhão.
A Polícia Civil recebeu o relato dos abusos depois que uma das vítimas registrou Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia. Em depoimento, ela revelou que outras mulheres teriam sido violentadas pelo agente.
Segundo a polícia, os crimes aconteceram em uma casa abandonada que é frequentada pelas vítimas no centro de Londrina.
Em entrevista à RPC, duas vítimas relataram que o PM chegou a ameaçá-las de morte e apontar a arma para a cabeça delas.
“Eu olhei pra ele e falei que não iria fazer. Aí foi quando ele pegou a arma dele, engatilhou e falou: ‘faz, ou eu te mato’. Ele me pegou pelo cabelo, assim, puxou com tudo e colocou a arma bem aqui assim: ‘você não entendeu ou vou ter que desenhar’?”, afirmou.
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