Energia e serviços de utilidade pública lideram entre setores com maior expectativa de contratação no 3º trimestre, diz pesquisa

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Do total de empresários brasileiros pesquisados, 15% esperam queda nas vagas e 35% preveem esse quadro estável, mostra estudo do ManpowerGroup. Energia e serviços de utilidade pública concentram maior demanda por profissionais no Brasil. Empregadores planejam aumentar as contratações no 3º trimestre
Gil Leonardi / Imprensa MG
Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup, divulgada nesta quarta-feira (14), mostra que 47% dos empregadores têm intenção de contratar, enquanto 15% esperam queda nas vagas e 35% preveem esse quadro estável no 3º trimestre. A maior demanda por profissionais está concentrada no setor de energia e serviços de utilidade pública (veja abaixo).
A consultoria avaliou o resultado como positivo, já que os números mostram um aumento do percentual de empresas que querem contratar e uma diminuição daquelas que querem reduzir as contratações na comparação com os trimestres anteriores.
Entre os estados, Minas Gerais o é que tem a maior perspectiva de contratação. O destaque se deve principalmente pelo setor de energia renovável, que vem recebendo investimentos e ampliando contratações, segundo Nilson Pereira, presidente Nacional do ManpowerGroup Brasil.
Foram ouvidos, entre os dias 3 e 28 de abril, 1.020 empregadores brasileiros sobre a variação no total de colaboradores na empresa nos próximos três meses, em comparação ao mesmo período anterior.
Comparativo por setores
Os oito setores pesquisados esperam aumentar as contratações entre junho e setembro, sendo que o menor ritmo de contratação é esperado no setor de indústria e materiais. Veja resultado abaixo:
Energia e serviços de utilidade pública: 50%;
Serviços de comunicação: 44%;
Tecnologia da informação: 41%;
Assistência médica e ciências da vida: 35%;
Transporte, logística e automotivo: 28%;
Finanças e imobiliário: 27%;
Bens de consumo e serviços: 24%;
Indústria e materiais: 24%.
Mais contratações que demissões
Para medir o aquecimento do mercado de trabalho, a consultoria avalia a diferença entre o percentual de empregados que prevê aumentar o número de vagas e aqueles que pretendem reduzir em determinado período, em um indicador chamado de expectativa líquida de emprego.
Quando o número é positivo, a quantidade de empresas que quer contratar mais pessoas é maior do que aquelas que querem cortar sua equipe. E quanto maior esse índice, mais aquecido está o mercado de trabalho de um país.
Dentro desse indicador, o Brasil apresenta 33%, com uma melhora de 12 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.
Comparativo por porte de empresa
O estudo também analisou a intenção de contratação por porte de empresas, e nas micro e pequenas há uma expectativa de crescimento significativo em comparação ao último trimestre.
Microempresas: a expectativa de contratação é de 22%, e 27% para as pequenas, um progresso de 11% e 12% respectivamente;
Médias e as grandes empresas: a expectativa de contratação é de 32% e 37%.
Ranking global
De 41 países no ranking, o Brasil ocupa a 14ª posição entre as nações que mais devem gerar emprego no terceiro trimestre.
Costa Rica é o mercado de trabalho mais aquecido, seguido de Países Baixos. Na lanterna global, Argentina aparece com 6%, seguida por Eslováquia, com 10%, com perspectivas menos otimistas e distantes da média global de 28%.
Países mais otimistas:
Costa Rica: 43%
Países Baixos: 39%
Peru: 38%
Austrália: 37%
Índia e México: 36%
Países mais pessimistas:
Argentina: 6%
Eslováquia: 10%
Itália e Áustria: 11%
Polônia e Hungria: 12%
Japão: 14%

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