Casos de chikungunya crescem 42%, alerta Ministério da Saúde

O Brasil registrou um aumento alarmante de 42% nos casos de chikungunya em janeiro deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. O primeiro caso de 2024 foi registrado em Palhoça.

Foto mostra o mosquito aedes aegypti, transmissor de chikungunya

Casos de chikungunya crescem 42%, alerta Ministério da Saúde – Foto: Internet/Reprodução/ND

Segundo dados do Ministério da Saúde, foram contabilizados 29 mil casos prováveis de chikungunya no país, com 4 mortes confirmadas e outras 30 sob investigação.

A incidência média no país está em 15,4 casos para cada 100 mil habitantes. Minas Gerais lidera o número de casos prováveis, seguido por Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo.

O que é a Chikungunya

A chikungunya é uma doença viral transmitida aos seres humanos principalmente pelas pelo mosquitos Aedes aegypti, o mesmo vetor que transmite o vírus da dengue.

Transmissão

A doença é transmitida a través da picada do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Isso significa que regiões com epidemias de dengue também estão propensas a surtos de chikungunya.

A doença é transmitida a través da picada do mosquito Aedes aegypti – Foto: Fiocruz/Divulgação

Sintomas

Os sintomas da Chikungunya geralmente aparecem entre 3 a 7 dias após a picada do mosquito infectado, mas podem variar de 1 a 12 dias. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Febre alta;
  • Fortes dores nas articulações;
  • Dores musculares;
  • Dor de cabeça;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Náuseas e vômitos
  • Dor de garganta
  • Diarreia e/ou dor abdominal

Tratamento

Não há tratamento específico para a doença. Os médicos recomendam o descanso e a hidratação e, se necessário, remédios para aliviar os sintomas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) destaca que surtos recentes no Paraguai, Argentina e Bolívia aumentaram a preocupação com a disseminação da doença.

Água parada facilita a reprodução de Aedes aegypti – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

Prevenção

Conforme a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado), a melhor maneira de evitar a doença é eliminar locais com água parada. Em nota, o órgão explica:

“A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes de recipientes que tenham água. O ciclo do mosquito acontece em aproximadamente 7 dias. Por isso, é tão importante verificar semanalmente esses locais”.

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