Governador do Piauí anuncia investimento de R$ 50 bilhões para produção de hidrogênio verde

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A iniciativa da União Europeia de investir em energia limpa faz parte dos planos do bloco europeu de reduzir o uso de combustíveis fósseis. Projeto de produção de hidrogênio verde em associação com uso de energia eólica e solar
Divulgação
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), anunciou o investimento de R$ 50 bilhões para a produção de hidrogênio verde. Desde a semana passada, o chefe de estado e sua comitiva estão em missão na Europa.
Em suas redes sociais, Rafael destacou que o valor destinado ao Piauí será cinco vezes maior do que os investimentos que a União Europeia planeja para o Brasil. A iniciativa da União Europeia de investir em energia limpa faz parte dos planos do bloco europeu de reduzir o uso de combustíveis fósseis.
“No caso do Piauí, já firmamos entendimentos com empresas que planejam investir um valor 5 vezes maior: R$ 50 bilhões para a produção do combustível verde em nosso estado. Estamos trabalhando muito para sermos a principal referência em hidrogênio verde nas Américas, dadas as nossas vantagens competitivas, naturais e institucionais”, declarou o governador.
De acordo com Rafael Fonteles, uma das empresas que pretende investir no estado é o grupo espanhol Solatio Energia, que deve investir R$ 30 bilhões em plantas industriais de produção de hidrogênio verde.
Hidrogênio verde
O hidrogênio (H2) é o elemento mais abundante do universo e pode ser a chave para ‘descarbonizar’ o planeta
ISTOCK por BBC
O hidrogênio é o elemento químico mais abundante do planeta e só existe em combinação com outros, como a água, junto ao oxigênio, além de se combinar com o carbono para formar hidrocarbonetos como gás, carvão e petróleo. Por isso, para que possa ser usado como combustível, precisa ser separado de outras moléculas.
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O hidrogênio verde é obtido a partir da quebra de moléculas que contenham H2 na composição, mas difere do chamado hidrogênio cinza, já muito usado na indústria petroquímica e na produção de fertilizantes à base de amônia, que utiliza fontes fósseis, principalmente o gás natural.
Na modalidade sustentável, o produto tem matérias-primas renováveis como, por exemplo, o etanol, o biogás e a vinhaça – um dos resíduos das usinas canavieiras.
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