Figueirense e Avaí é aquele jogo que não acaba no apito do árbitro; por isso é um CLÁSSICO

Pipa e clássico Figueirense e Avaí; coisa e tradição de manezinho – Foto: arquivo/fabio machado/nd

O PESO E A FORÇA DO CLÁSSICO FIGUEIRENSE E AVAÍ. Acompanhando o confronto entre Figueirense e Avaí há mais de quarenta anos, costumo dizer que um clássico só termina quando começa o outro. Aquela vitória saboreada durante um tempo precisa ser confirmada no duelo seguinte entre os rivais centenários. Já a derrota, precisa ser esquecida, vingada assim que a bola rolar de novo entre o time alvinegro e o time azurra. Se o jogo termina empatado, então aquele gostinho de quase lá, fica então para o próximo jogo. Este é um dos encantos do clássico. No confronto entre Figueirense e Avaí marcado para este sábado, às 16h30 no estádio Orlando Scarpelli, pelo Campeonato Estadual de 2024,  cada lado entra em campo tendo em mente os jogos recentes e provando que as partidas anteriores não terminam no apito dos árbitros. Por exemplo, pelo lado avaiano, o treinador Eduardo Barroca – e os torcedores do Leão, é claro – jogam para tentar apagar a imagem da derrota de 4 a 1 sofrida pelo campeonato Estadual de 2022 com direito a olé e show do meia Oberdan. Jogo realizado, aliás,  no mesmo local do confronto de amanhã e que foi um passeio. O treinador Eduardo Barroca estava perdido sem saber o que fazer à beira de campo.  Pelo lado do Furacão, quando a bola começar no clássico deste sábado, a missão é reverter a “goleada” sofrida para o time da Ressacada por 5 a 0 nos dois últimos jogos em 2023. Um sonoro 4 a 0 pelo Estadual e o 1 a 0 pela Copa Santa Catarina quando o adversário, para aumentar o tom da humilhação, atuou com um time reservas. Clássico é isso: rivalidade e jogo que só termina mesmo quando o próximo começar.

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