Rio-clarense Dom Salvador é indicado duas vezes ao Prêmio da Música Brasileira

Radicado nos Estados Unidos há décadas, brasileiro celebra as indicações

O rio-clarense Dom Salvador foi indicado ao 30º Prêmio da Música Brasileira, considerado a mais importante premiação de música do Brasil. O artista de 84 anos é considerado e aclamado pelo mais importante jornal americano, o The New York Times, como o mais longevo residente musical de um bar em Nova York, o The River Café, reconhecido como um dos restaurantes mais bonitos do mundo, no Brooklyn, onde se apresenta desde junho de 1977.

As indicações ao Prêmio da Música Brasileira ocorreram na categoria Instrumental, sendo uma como Solista e outra com Lançamento, através do seu mais recente trabalho autoral, “Dom Salvador Trio (Samborium)”. A solenidade da premiação acontece em 31 de maio, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao Jornal Cidade ontem (10), o músico comentou sobre a indicação. “Eu me sinto vitorioso, só por ser indicado entre nove mil que se inscreveram. Se eu não ganhar já está de bom tamanho, agora se eu ganhar muda de figura, só quem sabe é Deus. Muita gente boa está concorrendo”, comentou.

O álbum foi lançado em novembro do ano passado e produzido durante a pandemia da Covid-19. Logo após o lançamento, o disco, que traz o samba-jazz para a atualidade sem deixar de lado os elementos de suas origens na década de 1970, recebeu a medalha de ouro de Latin Jazz do Global Music Awards.

O rio-clarense é radicado nos Estados Unidos desde 1973. Nascido na Cidade Azul, chegou a trabalhar com o importante músico americano Harry Belafonte, morto em abril deste ano, e se apresentou no Jubileu de Prata da então rainha Elisabeth, na Inglaterra. Também se apresentou para celebridades como Tony Bennett, Frank Sinatra e Elizabeth Taylor.

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