Campinas (SP) terá mais 355 abrigos de ônibus instalados em bairros da cidade

Previsão é que pontos de embarque do tipo “Andorinha” sejam implantados em até 13 meses, com investimento total de R$ 3,9 milhões

ALEXANDRE PELEGI

Nove regiões de Campinas, no interior de São Paulo, serão contempladas com mais 355 abrigos de ônibus, informa a prefeitura do município.

A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Dário Saadi nessa terça-feira, 6 de junho de 2023.

Os equipamentos serão implantados pela Emdec – Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas.

Os 355 abrigos serão distribuídos em diversos bairros dos distritos do Campo Grande, Ouro Verde, Nova Aparecida, Barão Geraldo e Sousas; e das regiões do Amarais, Parque Anhumas, Sudeste e Viracopos.

Até agora, os pontos selecionados estão sinalizados por pontaletes ou placas.

Com as primeiras implantações previstas para o início de julho, na região do Ouro Verde, a prefeitura prevê instalar todos os abrigos em até 13 meses, com investimento total de R$ 3,9 milhões.

“Os abrigos serão fornecidos e implantados pela empresa Grand Empreendimentos e Participações Ltda, vencedora do processo licitatório aberto pela Administração municipal em julho passado. A empresa já realizou vistorias aos locais de implantação”, informa a prefeitura.

O nome “Andorinha” foi criado em alusão a um dos símbolos de Campinas.

Os abrigos possuem cobertura em estrutura metálica; banco de concreto com três assentos, sendo um deles destinado às pessoas obesas.

Os abrigos contam com medidas de acessibilidade – espaço delimitado para cadeirantes, instalação de sinalização tátil de alerta e piso direcional.

A identificação visual traz a relação das linhas de ônibus que atendem aos pontos.

Entre os principais critérios adotados para a escolha dos locais estão a demanda por embarque de passageiros, ou seja, onde há espera pelos ônibus; o volume de usuários e de linhas que atendem ao ponto; e a proximidade de equipamentos públicos, tais como escolas ou postos de saúde. Também foram considerados o espaçamento das calçadas, de modo a não prejudicar a circulação de pedestres; e a ausência de obstáculos que dificultem a visualização da chegada dos ônibus.

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

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