Investigação sobre desaparecimento de menino de SC encontrado em SP aguarda quebra do sigilo bancário

Em nota, Polícia Civil informou que investigação ainda não foi concluída. Duas pessoas que foram presas com a criança o início de maio foram soltas pela Justiça. Criança de 2 anos que desapareceu foi encontrada com casal em carro no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo
TV Globo/Reprodução
A Polícia Civil de Santa Catarina aguarda uma autorização para a quebra de sigilo bancário de investigados para dar prosseguimento na apuração sobre o caso do menino 2 anos que chegou a ser considerado desaparecido e foi encontrado em São Paulo no início de maio. O inquérito foi aberto há um mês.
Em nota, a polícia catarinense afirmou que a investigação ainda não foi concluída. Outros detalhes do caso não foram divulgados.
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O menino, que foi dado como desaparecido pelos avós no fim de abril, foi localizado dentro de um carro em 8 de maio com um homem e uma mulher em São Paulo. Após cerca de um mês presos, Roberta Porfírio e Marcelo Valverde Valezi foram soltos.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Marcelo e Roberta, mas as defesas dos dois informaram que não vão se manifestar.
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Mãe e avós visitam criança
Os avós e a mãe do menino conseguiram visitar a criança no abrigo onde ela está acolhida desde que chegou em Santa Catarina. A informação do encontro foi confirmada pelo advogado da família, Jorge Conforto, que informou que a visita ocorreu há cerca de duas semanas.
Conforto afirmou que os avós pediram à Justiça que seja dada a eles a guarda provisória do menino. O pedido, no entanto, segue sem resposta. Procurado pelo g1, o Tribunal de Justiça informou que não vai se manifestar.
Investigação
A Polícia Civil de Santa Catarina começou a investigar o desaparecimento do menino em 5 de maio. A criança tinha sido vista pela última vez em 30 de abril com a mãe, que foi hospitalizada dias depois do desaparecimento, de acordo com familiares que publicaram fotos do menino nas redes sociais.
A partir do boletim de ocorrências feito pela família em 4 de maio, a polícia encontrou o menino com um homem e uma mulher dentro de um carro. A investigação apontou que o homem teria aliciado a mãe da criança e a mulher ficaria com ele.
O homem preso e a mãe do menino, de 22 anos, teriam se conhecido quando a mulher entrou em grupos sobre gravidez nas redes sociais, depois que descobriu a gestação. Em um primeiro momento, a mãe teria negado entregar a criança ao homem, mas dois anos depois decidiu fazer a entrega de forma espontânea.
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Além de outros envolvidos no caso, a polícia confirmou que buscava descobrir se houve algum tipo de troca financeira na entrega da criança para o homem e a mulher. No entanto, precisava de autorização da Justiça para a quebra de sigilo bancário.
Outros detalhes do caso não foram divulgados pelas autoridades. Na segunda, o g1 procurou o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e o Tribunal de Justiça (TJSC), mas até a última atualização do texto não houve retorno.
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