Padilha nega intriga entre os “3 mosqueteiros de Lula”

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou haver intriga entre os líderes do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Padilha minimizou críticas à articulação do governo e chamou a equipe de “3 mosqueteiros de Lula”. O ministro se colocou na posição de d‘Artagnan, personagem que liderava o grupo de 3 mosqueteiros no romance francês escrito por Alexandre Dumas. Também afirmou não haver “desunião”.

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O ministro deu a declaração no sábado (3.jun) em um evento em Hortolândia, interior paulista. Guimarães e Randolfe publicaram o vídeo de Padilha e endossaram a fala do chefe da pasta.

É isso aí companheiro, ministro @padilhando! Aqui na Câmara dos Deputados estamos trabalhando para a reconstrução do Brasil. Vamos juntos nessa nobre missão! pic.twitter.com/60HbZLik9v

— José Guimarães (@guimaraes13PT) June 4, 2023

A declaração se dá depois de uma semana com derrotas do governo no Congresso. Na 3ª (30.mai), houve a aprovação do marco temporal na Câmara. A proposta limita a demarcação de terras indígenas, determinando que somente poderão ser demarcadas as terras ocupadas por povos indígenas em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.

Embora não seja uma proposta de Lula, a aprovação é considerada uma derrota porque o petista é defensor das demarcações pró-indígenas. O PL do marco temporal, contudo, reduz o número de territórios que podem ser considerados indígenas.

Na 4ª (31.mai), houve o esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas na aprovação da medida provisória 1.154 de 2023 que reestruturou a Esplanada, aumentando de 23 para 37 o número de ministérios no governo.

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