Com 713 registros, Foz do Iguaçu é a cidade com mais confirmações de casos de Chikungunya no Paraná

Dados são da Secretaria Municipal de Saúde e foram confirmados desde o início do ano epidemiológico, em agosto de 2022. Doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue. Foz do Iguaçu é a cidade do Paraná com mais casos de Chikungunya
A cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, é o município com mais casos de Chikungunya no estado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme o órgão, são 713 casos confirmados desde o início do ano epidemiológico, em agosto de 2022.
“Estamos com vários casos de Chikungunya, nós temos mais de 1,5 mil notificações. O que acontece é que os exames são encaminhados para o Lacen em Curitiba, e o resultado demora muito a sair”, explica Roberto Doldan, gerente de vigilância em saúde.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue. A médica Betânia Bernardo explica que alguns sintomas das doenças são semelhantes, mas o tempo de duração e a intensidade da dor diferem entre as doenças.”A Chikungunya não vai dar uma febre tão alta. A principal característica da Chikungunya é dor na articulação, nas juntas, principalmente dos punhos, dedos, joelhos, tornozelos”, afirma.
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Segundo a reumatologista Liana Genovez, a Chikungunya pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Se a doença não tiver a intervenção no momento certo, o caso pode implicar em outras condições de saúde.
“A partir do 15º dia de dor o paciente precisa desse acompanhamento com reumatologista para a gente avaliar a quantidade de articulações que estão acometidas. É feito um tratamento específico para cada paciente, individualizado, com as doses de acordo com o peso do paciente. Precisa evitar a automedicação, porque isso pode gerar ainda mais problemas para o paciente”, explica.
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Aedes aegypt
Paulo Whitaker/Reuters
Como evitar a dengue?
Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d’água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. O mesmo vale para qualquer recipiente com água.
Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo.
Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.
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