Profissão Repórter expõe os perigos do câncer de pele e os esforços para reconstruir as mutilações provocadas pela doença; assista à íntegra

A bordo de um motorhome, a equipe viajou mais de mil quilômetros e revela porque Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os estados com a maior incidência da doença no Brasil. Assista à íntegra do Profissão Repórter desta terça-feira (23).
O Profissão Repórter desta terça-feira (23) expôs os perigos do câncer de pele e apresentou os esforços para reconstruir as mutilações provocadas pela doença.
A reportagem faz parte da série de cinco episódios “Pra onde, Brasil”, que fala sobre os desafios do país para cumprir as metas propostas pelas Nações Unidas para um mundo mais sustentável. O programa destacou um dos principais objetivos da ONU para os próximos sete anos: garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos em todas as idades.
A bordo de um motorhome, a equipe viajou mais de mil quilômetros ao longo de 11 dias e mostrou porque Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os estados com a maior incidência da doença no Brasil.
Dentre as histórias, a equipe relatou a senhor Breno Jaques, que trabalhou na lavoura de tabaco por mais de 30 anos e hoje possui um câncer de pele não melanoma que provocou graves mutilações em seu rosto. Breno precisou remover cirurgicamente um dos olhos, o nariz e uma orelha para conter o avanço da doença.
O câncer de pele não melanoma é o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Embora sua letalidade seja baixa, esse tipo de câncer provoca muitas mutilações no corpo.
O principal fator que contribui para o surgimento do câncer de pele é a exposição prolongada e repetida ao sol, mas o programa mostrou também como a exposição a produtos químicos, potencialmente cancerígenos, como os agrotóxicos, também favorecem o surgimento desse tipo de doença.
Caco conversou ainda com cinco integrantes de uma mesma família que, durante duas décadas, trabalharam expostos ao sol e manuseando agrotóxicos na lavoura de tabaco. Todos sofreram mutilações provocadas por câncer de pele.
O programa também ressaltou os esforços do cirurgião Heitor Birnfeld, especialista em próteses, para realizar a reconstrução facial de pacientes que sofreram mutilações provocadas pelo câncer de pele. Procedimentos como este não são oferecidos pelo SUS. O trabalho que ele realiza é totalmente voluntário e conta com a participação do Instituto Camaleão, uma associação sem fins lucrativos que busca dar assistência aos pacientes com câncer.

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