Bolsonaro diz à PF que se houve fraude de cartão de vacina foi à sua revelia

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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) depôs por três à Polícia Federal nesta terça-feira, 16. Segundo o ex-chefe do Executivo brasileiro, ele não tinha conhecimento sobre esquema de fraudes nos cartões de vacinação. Nas investigações apontam que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, era quem estava à frente do esquema e que supostamente envolveria Bolsonaro, sua filha e pessoas próximas, e o próprio Cid.

Ainda no depoimento, Bolsonaro negou participação, apoio ou mesmo orientação dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano nas sedes dos Três Poderes em Brasília.

Segundo Bolsonaro informou no depoimento, ele disse que nunca ouviu Mauro Cid mencionar o esquema ou como teria conseguido os certificados, embora o ex-ajudante de ordens tenha sido responsável por tomar conta de toda a sua gestão de cunho pessoal. Bolsonaro ainda destacou que não sabe mexer no ConecteSUS, sistema que são inseridos os dados de saúde dos brasileiros.

Com relação ao certificado de vacinação que foi emitido diretamente do Palácio do Planalto antes do ex-presidente ter embarcado para os Estados Unidos, no dia 30 de dezembro, Bolsonaro afirma que não sabe quem fez a emissão.

Além disso, sobre o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, que teria dito em conversas via áudio para Mauro Cid saber quem matou a vereadora Marielle Franco, Bolsonaro disse que o conhece há 20 anos e que Cid jamais teria relatado o comentário de Ailton sobre Marielle.

Além disso, em depoimento Bolsonaro afirmou que nunca conheceu o secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha, que está preso por falsificar os registros de vacinação.

Com informações do Metrópoles

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