Trio é preso na Grande Fortaleza por ‘golpe do baludo’, que simula montante de dinheiro jogado ao chão

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Suspeitos foram autuados por estelionato majorado e associação criminosa. Polícia apreendeu quantia em dinheiro e máquinas de cartão com trio suspeito de aplicar “golpe do baludo” na Região Metropolitana de Fortaleza.
Polícia Civil/ DIvulgação
A polícia prendeu nesta quinta-feira (25), em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza, um trio suspeito de crimes de estelionato, um deles popularmente conhecido como “golpe do baludo”, que simula um montante de dinheiro jogado em via pública.
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Segundo a Polícia Civil, a Delegacia Metropolitana de Maranguape recebeu denúncias de que dois homens e uma mulher estavam praticando o golpe no bairro Centro. Os agentes identificaram que os suspeitos praticaram os crimes na cidade em que foram capturados, além dos municípios Horizonte e Caucaia.
Durante as buscas, os policiais conseguiram capturar Rosivaldo Correa dos Santos Cruz, com antecedentes por dois crimes de estelionato, dois crimes de receptação e crime contra a fé pública; Mileno Cruz da Silva, de 24 anos, com antecedentes por estelionato; e Elizângela Silva Vieira, de 48 anos, com antecedentes por roubo majorado e estelionato.
A polícia apreendeu com os suspeitos quantia em dinheiro, quatro celulares, duas máquinas de pagamento por cartão magnético, roupas, documentos e um carro.
Os três presos foram conduzidos à Delegacia Metropolitana de Maranguape, onde foram autuados por estelionato majorado e associação criminosa. A polícia segue com as investigações sobre o caso.
Como funciona o golpe
1. Os criminosos identificam alguma vítima que sabem que efetuou um saque de um alto valor em uma agência bancária;
2. Um dos criminosos deixa cair um bolo de papel envolto em algumas cédulas, simulando um montante de dinheiro, para que a vítima encontre e o devolva:
3. O criminoso demonstra gratidão com a vítima pelo fato desta ter-lhe devolvido o pacote de dinheiro que deixou cair e oferece uma recompensa (na maioria das vezes, um par de tênis ou sapatos novos);
4. Um dos criminosos, em conluio com o comparsa que deixou cair o dinheiro, entra na conversa e diz que aceita receber os sapatos;
5. O criminoso deixa sua própria bolsa com a vítima, para que esta segure enquanto vai buscar um par de sapatos de recompensa;
6. O criminoso retorna com uma caixa de sapatos novos nas mãos e se oferece para segurar a bolsa da vítima (onde contém todo o dinheiro que sacou no banco) enquanto ela vai buscar a “recompensa”;
7. Após isso, os criminosos somem com a bolsa da vítima.
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