Buscas por menino indígena desaparecido na Ilha do Bananal entram no 6º dia; veja o que se sabe

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Mais de 50 pessoas, entre indigenas e militares, integram os trabalhos para encontrar Bruno Iriwana Karajá, de 11 anos. Bruno Iriwana Karajá, de 11 anos, não é visto desde a tarde de domingo (21).
Divulgação
Por terra, água e céu, a força-tarefa montada para localizar o menino indígena que desapareceu em uma mata perto da aldeia Macaúba, no Ilha do Bananal, entrou no 6º dia nesta sexta-feira (26). Seguindo pegadas e outros vestígios, bombeiros, policiais militares, os próprios indígenas, agentes do Ibama e cães farejadores vasculham a região dia e noite.
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Bruno Iriwana Karajá, de 11 anos, não é visto desde a tarde de domingo (21). Parentes e moradores da aldeia tentaram encontra-lo no mesmo dia. Como não conseguiram, as forças de segurança foram acionada para ajudar nas buscas.
Até agora a criança não foi localizada, mesmo tendo sido possivelmente vista por pessoas da região. Veja o que se sabe sobre o desaparecimento da criança até o momento:
Primeira tentativa
Por volta das 13h de domingo (21), Bruno teria acompanhado o pai em uma pescaria e acabou desaparecendo na mata. No mesmo dia os indígenas começaram as buscas, mas não encontraram o menino.
Bombeiros e indígenas continuam buscas por criança na Ilha do Bananal
Divulgação/Corpo de Bombeiros
A preocupação aumenta porque, segundo a família, Bruno tem deficiência intelectual.
Cachorros
Ele estava acompanhado de quatro cachorros, que voltaram para a aldeia nos dias seguintes ao desaparecimento. Segundo informou o o cacique Rodrigo Karajá, o primeiro retornou no mesmo dia do sumiço.
Quatro cães acompanhavam o menino.
Acervo pessoal
Outros dois apareceram no dia seguinte: um na madrugada de segunda-feira e o outro foi encontrado pelos indígenas. Um dos cães que ainda estaria com o menino ou na mata chegou à aldeia na quarta-feira (24).
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Pegadas seguidas por bombeiros indicam que menino indígena desaparecido teria entrado na mata fechada
Equipes chegam à aldeia
Na segunda-feira (22), o Grupo de Resgate dos Bombeiros e o Grupamento de Operações Aéreas da Polícia Militar (Graer) do Tocantins chegaram à à cidade de Santa Terezinha, no Mato Grosso, que fica mais próxima da aldeia. Já no local, deram início às buscas imediatamente.
Segundo os bombeiros, a equipe teve ajuda de moradores da aldeia Wutaria, e logo foram encontradas pegadas que possivelmente seriam da criança desaparecida. Os rastros foram seguidos, mas a equipe não localizou o menino.
Na quarta-feira (24), três bombeiros militares do Mato Grosso, dois cães farejadores e três agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se juntaram às equipes do Tocantins na força-tarefa. Cerca de 50 pessoas estão envolvidas nas buscas, entre militares e indígenas.
Equipamentos
Para ajudar os militares a mapearem a mata, seis drones estão sendo usados pelas equipes. Quatro deles possuem sensor termal, ou seja, podem identificar a presença de pessoas na mata.
As buscas terrestres ocorrem na região das aldeias Macaúba e Wutaria, onde mais vestígios foram encontrados.
Drones fazem buscas pela área onde menino foi visto pela última vez
Divulgação
Visto duas vezes
Os bombeiros informaram que nesses seis dias, Bruno teria sido visto em duas ocasiões. Ainda no domingo (21), um vaqueiro teria visto o menino a cerca de 15 km da aldeia Macaúba. Mas como ele não sabia sobre o desaparecimento, ele não tentou abordar o menino.
Na quarta-feira, um cacique de uma das aldeias da região afirmou ter visto a criança. Mas quando chegou perto, o menino teria corrido. Os militares fizeram uma varredura no local indicado, mas ele não foi mais visto.
Indígenas acompanham trabalho dos bombeiros
Divulgação
Pegadas e chuva
As principais pistas que ajudam as equipes a traçarem uma área de buscas são as pegadas deixadas pela criança. Mas elas podem ser ameaçadas, já que chove muito na região.
Na segunda-feira, as marcas indicavam que o menino havia entrado em mata fechada. Infelizmente, a chuva tem dificultado os trabalhos, principalmente o uso de drones, afirmou a corporação. A previsão é de mais tempo fechado na região.
Por água, os indígenas estão percorrendo os rios da região usando canoas, na tentativa de ter pistas do garoto. Incansáveis, eles ainda acompanham os militares de madrugada, na tentativa de encontrar Bruno a salvo.
Chuva atrapalha buscas por menino indígena perdido na Ilha do Bananal
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