RS confirma caso importado de sarampo; doença não era notificada no estado desde 2020

Menino de 3 anos vindo do Paquistão não era vacinado. Secretaria da Saúde reforça importância da vacina tríplice viral para combate à doença. Doses de vacina contra o sarampo aplicadas em Porto Alegre
Robson Da Silveira/SMS/PMPA
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou, nesta quinta-feira (25), um caso importado de sarampo no RS, o primeiro registro da doença no estado desde 2020. Um menino, de 3 anos, foi diagnosticado com o vírus em Rio Grande, no Sul do estado, vindo do Paquistão. Ele não era vacinado.
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A criança chegou no RS em 26 de dezembro, e não estava no período de transmissibilidade da doença. Em 2 de janeiro, foi hospitalizado com dor abdominal e febre. A doença foi confirmada após exames do Laboratório Central de Saúde Publica (Lacen) e da Fiocruz. A criança ficou em isolamento.
Familiares, vizinhos e a equipe médica que o atendeu foram vacinados preventivamente. Ninguém apresentou sintomas da doença, e não há cadeia de transmissão associada, informa a Secretaria.
O município de Rio Grande monitora atendimentos por febre, erupções cutâneas, tosse, coriza ou conjuntivite na cidade, sem nenhum caso suspeito identificado.
Alerta para a vacinação
A Secretaria da Saúde reforça a recomendação de aplicação da vacina tríplice viral, contra sarampo, rubéola e caxumba, que é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população de 1 até 59 anos de idade, de acordo com o calendário nacional de vacinação, nas unidades de saúde municipais.
A meta de cobertura vacinal recomendada pelo Ministério da Saúde é de 95%. No estado, esse índice é de 91,9%.
“A ação mais importante para a proteção de todos certamente é a vacinação”, ressaltou a diretora do Cevs, Tani Ranieri. “Com a circulação global de pessoas e situações em que, em algumas horas, é possível atravessar continentes, é importante buscar a imunização, garantindo a proteção necessária.”
O esquema vacinal completo consiste em duas doses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Nas crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Profissionais de saúde devem realizar duas doses independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a vacinação seletiva é recomendada para todas as pessoas acima de seis meses de idade.
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