Setor de transportes tem prejuízo de até R$ 7 milhões por dia com interdição da BR-277, diz sindicato

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Entidade acredita que cerca de 1,2 mil caminhões estejam parados por causa da interdição, que durou 12 horas. Cerca de 1,2 mil caminhões estão parados nas estradas do Paraná
O setor de transportes amarga, por dia, um prejuízo que pode chegar a R$ 7,2 milhões por dia com a BR-277 interditada. É o que calcula o Sindicato das Empresas de Cargas de Ponta Grossa (Sindiponta).
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A rodovia foi bloqueada totalmente às 3h desta quinta-feira (25) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) após um deslizamento de pedras. A interdição só terminou às 16h.
Dos kms 39 ao 40, motoristas trafegam no sistema siga-pare. A BR-277 é a rodovia que dá acesso ao Porto de Paranaguá, além de ligar Curitiba com o litoral do estado.
O sindicato acredita que cerca de 1,2 mil caminhões estejam parados de Ponta Grossa até o ponto de interdição da rodovia. O número inclui os veículos que não saíram dos pátios das empresas e dos que estão esperando na estrada.
“Tem cargas que não são perecíveis, que exigem temperatura ideal de acomodação. Tudo isso (a interdição) gera perda de produto e um custo maior, afirmou Hermes Lorenzoni, presidente do Sindiponta.
Sindicato estima que 1,2 mil estejam parados por causa de interdição na BR-277, que durou 12 horas
Reprodução/RPC
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Em Guarapuava, uma transportadora de grãos chegou a ter 20 caminhões parados na região do Porto de Paranaguá durante a interdição.
Em Cascavel, no oeste do estado, uma empresa teve 10 caminhões parados no bloqueio da BR-277.
“É um momento bem delicado para o transporte de cargas no Paraná, ainda mais porque estamos no início da colheita da soja no oeste do Paraná. Os prejuízos podem ser incalculáveis”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística (Sintropar), Antonio Ruyz.
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