Raulzinho fala sobre desafios da recuperação e o Pré-Olímpico

Quase cinco meses após a cirurgia no joelho direito, Raulzinho já caminha sem dificuldades e deve entrar na reta final de recuperação. O armador brasileiro precisou passar pelo procedimento cirúrgico por conta da lesão que sofreu durante a Copa do Mundo de Basquete de 2023. 

“Estou começando a correr um pouco, um trote mais controlado. Já estou com a flexibilidade total do joelho e comecei a fazer algumas coisas em movimentos dentro de quadra, como arremessos parado e saltos sem muita explosão”, disse Raulzinho

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“Eu sempre fui muito ativo, sempre fui um cara que treinei muito. Ter altos e baixos na recuperação para mim está sendo o mais difícil. Um dia consigo fazer esse agachamento e com esse tanto de peso, mas no dia seguinte, meu joelho está um pouco inchado e já não consigo fazer o mesmo exercício do dia anterior”, confessou.  

Mais tempo com a família

Apesar de passar pelo maior período de inatividade da carreira, o armador falou sobre o lado positivo do momento do ponto de vista pessoal. Principalmente por estar mais próximo de sua família, pois ele vive expectativa pela chegada do primeiro filho, cujo nascimento está previsto para junho.

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“Desde dos meus 16/17 anos que comecei a jogar no profissional do Minas, eu nunca tive férias. Minhas férias sempre foram duas ou três semanas em que tinha que estar treinando e focado no próximo campeonato, na próxima temporada. E ter um pouco mais de tempo ao lado da minha família está sendo um dos poucos lados positivos”, ressaltou. 

Pré-Olímpico acirrado

Além disso, Raulzinho também falou sobre sua confiança na força da Seleção Brasileira de basquete. O time comandado por Gustavo De Conti está na briga por uma vaga em Paris-2024 no torneio Pré-Olímpico, que acontece em julho. O Brasil está no Grupo B ao lado de Camarões e Montenegro, enquanto Geórgia, Filipinas e Letônia estão no A. Apenas o campeão carimba o passaporte para as Olimpíadas.

“O Pré-Olímpico é sempre muito difícil, independente dos times que a gente enfrenta. São seis times para uma vaga. Times que, principalmente os europeus, são muito bons e que pela disputa entre eles acabam ficando de fora das Olimpíadas. Então, vai ser muito difícil para o Brasil, mas a gente tem um time muito forte, com moleques que estão ganhando experiência cada vez mais”, analisou. 

*Com informações da MPC Rio Comunicação

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