Insegurança, trânsito, fiscalização e frequência geram conflitos no recolhimento de lixo em Balneário Camboriú

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O síndico de um edifício na Avenida Brasil procurou o Jornal Página 3 para se queixar da notificação de um fiscal da prefeitura, ameaçando o condomínio de multa se continuar “depositando lixo em via pública”.

O síndico alega, e com razão, que deixar as lixeiras abertas é um convite ao roubo até da estrutura metálica por parte de catadores de recicláveis, pois a segurança pública piorou, com o aumento expressivo de moradores de rua, usuários de crack e outros personagens.

Abrir e fechar a lixeira do edifício em determinado horário é impossível, porque no verão, devido ao trânsito trancado, o caminhão da coleta não tem hora certa para passar em cada rua, tanto no Centro quanto na BR-101, usada pelos veículos para descarregar na Canhanduba.

Pioneiros

Em uma década o bairro dos Pioneiros mudou completamente seu perfil, foi tomado por edifícios, com grande volume de geração de lixo, o que levou a concessionária a duplicar a coleta, de três para seis dias por semana.

Se não fizesse dessa forma, o lixo iria se acumular, resultando em reclamações dos moradores.

Porém, a ampliação da coleta também gerou reclamações, pois o preço do serviço diário é mais elevado do que no regime anterior.

Uma moradora antiga do bairro enviou ao Página 3 a seguinte mensagem:

Nós moradores do Bairro Pioneiros com mais ou menos 15.000 mil habitantes fomos surpreendidos com a cobrança de Taxa de Coleta de Lixo com mais de 100% de reajuste. A justificativa da Ambiental é que passaram de 3 vezes por semana para 6 vezes por semana. Detalhe que sequer fomos informados ou consultados com essa mudança absurda. A solicitação para isso veio da minoria de novos moradores milionários desses novos arranha céus que não param de construir no Bairro. Nós moradores de 20, 30 anos ou mais não queremos, não pedimos, somos uma maioria de trabalhadores que lutamos todos os dias para nosso sustento. Esses novos moradores milionários que paguem pelo que pediram, não a maioria dos moradores não querem e não aceitam”.

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