Veja o que se sabe sobre o caso da professora suspeita de medicar 14 crianças em creche de MG

veja-o-que-se-sabe-sobre-o-caso-da-professora-suspeita-de-medicar-14-criancas-em-creche-de-mg

veja-o-que-se-sabe-sobre-o-caso-da-professora-suspeita-de-medicar-14-criancas-em-creche-de-mg


Professora é suspeita de dar medicamento que causaria sonolência para alunos de Santa Rita de Caldas (MG). Polícia Civil investiga do caso. Conselho Tutelar notificou o MP. Uma professora é suspeita de medicar indevidamente 14 crianças de até quatro anos em uma creche de Santa Rita de Caldas (MG). A suspeita é que algum tipo de antialérgico, que tem como feito colateral a sonolência, foi dado aos alunos. O caso está em investigação pela Polícia Civil e foi notificado ao Ministério Público pelo Conselho Tutelar. Um processo de sindicância administrativa foi aberto pela prefeitura.
As mães dizem ter notado comportamentos diferente nos filhos. Conforme a polícia, elas suspeitaram que as crianças foram intoxicadas depois que uma delas contou que a professora teria dado um remédio. As mães trocaram informações em um aplicativo de mensagens e outras crianças repetiram a informação para elas.
Veja também:
Polícia Civil investiga suposto caso de medicação de 14 crianças por professora em creche
Mães notaram comportamento diferente de crianças após ‘remédio’
Conselho Tutelar notifica MP sobre caso de professora suspeita de medicar alunos em creche
Professora é suspeita de medicar 14 crianças em creche de Santa Rita de Caldas (MG)
Reprodução/EPTV
A Prefeitura de Santa Rita de Caldas afastou a professora do cargo após o ocorrido. Conforme o prefeito. Segundo o prefeito Emilio Torriani (PSD), a profissional preparou um composto com água, açúcar e ‘hidrafix’ – uma espécie de um soro – e deu uma colher para cada criança.
Amostras de urina das crianças foram coletadas em Poços de Caldas e encaminhadas para análise toxicológica em Belo Horizonte.
Veja o que se sabe sobre o caso:
O que as crianças teriam tomado
Polícia Civil investiga o caso
Professora foi afastada do cargo
Ministério Público foi notificado sobre o caso
O que a prefeitura disse sobre o caso
O que a professora disse sobre o caso
Mães notaram comportamento estranho de crianças
O que as crianças teriam tomado
Em entrevista à EPTV, afiliada Rede Globo, o prefeito de Santa Rita de Caldas, Emilio Torriani, disse que a profissional preparou um composto com água, açúcar e ‘hidrafix’ – uma espécie de um soro – e deu uma colher para cada criança. De acordo com ele, as crianças teriam visto a profissional tomar um medicamento de cor vermelha e teriam ficado com vontade. Segundo ele, a professora preparou o composto para os estudantes, pois eles teriam pedido. O advogado da professora deu a mesma versão.
Mães notaram comportamento estranho de crianças
Segundo relatos das mães, elas notaram comportamentos diferente nos filhos nos últimos dias. Uma delas relatou à EPTV que percebeu alterações no sono da filha. Outra disse que a filha estava mais agressiva e chorona, sendo que a criança, ainda, não estava conversando muito com os irmãos e falava em ‘tom agressivo’.
Conforme a polícia, uma das mães suspeitou da situação após a filha contar que a professora teria dado um remédio para ela. Após trocar informações com outras mães, mais crianças repetiram a informação. Há suspeita que a medicação estaria sendo ministrada há um cerca de mês.
Conselho Tutelar notifica MP sobre caso de professora suspeita de medicar alunos em creche
Polícia Civil investiga o caso
A Polícia Civil investiga a suposta intoxicação de 14 crianças com menos de 4 anos de idade na Cemei Ana Luiza, em Santa Rita de Caldas. A suspeita é que algum tipo de antialérgico, que tem como feito colateral a sonolência, foi dado às crianças. Amostras de urina das crianças foram coletadas e encaminhadas para análise toxicológica em Belo Horizonte.
A polícia instaurou procedimento para apuração e disse que foram requisitadas perícias e diligências para a constatação dos fatos.
Professora foi afastada do cargo
A Prefeitura de Santa Rita de Caldas informou que a professora foi afastada do cargo desde o início quando a gestão municipal tomou ciência do caso e vai permanecer desta forma até a conclusão das investigações. Ela e pais de alunos já foram ouvidos pela administração municipal.
Ministério Público foi notificado sobre o caso
O Conselho Tutelar notificou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) sobre o caso. “Quando fomos tentar averiguar o caso, já estava instaurada toda essa ‘muvuca’ com todos os pais se manifestando. Nós nos reunimos então na Secretaria de Educação para apurar os fatos. O Conselho Tutelar colheu as informações, pegou o boletim de ocorrência e fizemos a notícia ao Ministério Público”, explicou o conselheiro tutelar Marcos Vitor da Silva.
“Pelo próprio procedimento da escola, qualquer remédio e/ou medicamento só pode ser dado com autorização dos pais. Professoras e monitoras não estão autorizadas a dar nenhum tipo de medicamento na escola”, falou o conselheiro tutelar.
Mães notaram comportamento diferente de crianças após ‘remédio’ dado por professora
O que a prefeitura disse sobre o caso
Segundo o prefeito Emilio Torriani, um processo de sindicância administrativa foi aberto para investigar o caso. “[A professora] relatou que as crianças viram um medicamento de cor vermelha, de uso pessoal dela. Na versão dela, ela diz que preparou um composto com água, açúcar e ‘hidrafix’ – uma espécie de um soro – e deu uma colher para cada criança em um dia específico, porque as crianças estavam pedindo, né? Essa foi a versão dela a respeito do caso”, disse o prefeito.
Sobre o fato da funcionária que teria confirmado a situação, o prefeito comenta que não tinha conhecimento disso. “Quando vimos que as versões estavam muito antagônicas, a gente levou o caso à Polícia Civil que entendeu por bem fazer um boletim de ocorrência para que investigasse mais a fundo o caso”, explicou.
“A gente de imediato abriu um processo de sindicância administrativa, fez uma portaria afastando a professora por 30 dias, com possibilidade de prorrogação por mais 30 ou até que se conclua o processo. A gente vai acompanhando tanto na esfera criminal, quanto na esfera administrativa”, finalizou o prefeito.
O que a professora disse sobre o caso
O advogado Thiago José do Carmo, que faz parte da defesa da professora, disse à EPTV que as crianças teriam visto a professora tomando um remédio de cor vermelha. De acordo com ele, ela teria dado água com açúcar para as crianças, simulando ser remédio.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

Adicionar aos favoritos o Link permanente.